2006-09-28

Perseverança

1968, Jogos Olímpicos na Cidade do México. À medida que os atletas se preparam para a maratona, os comentadores especulam quem será o vencedor. A maioria das atenções centra-se em Mamo Wolde da Etiópia. E com razão! Na verdade seria ele a ganhar a prova, mas não seria o único vencedor nesse dia.

O juiz dispara a pistola e os atletas iniciam a corrida à procura da medalha de ouro. Um desses atletas é John Stephen Akhwari da Tanzania. A determinada altura ele vê-se envolvido no meio de outros atletas, cai e lesiona gravemente a perna. Com profunda angústia ele vê os outros atletas passarem por ele...
John Stephen Akhwari não vencerá a maratona nesse dia. Mas terá falhado?

Vamos para a parte final da corrida... Wolde, ganhou a prova. Uma hora depois, começa a anoitecer e os últimos espectadores abandonam o estádio. De repente a sua atenção é despertada pelas sirenes da polícia. A porta de entrada dos maratonistas abre-se e por incrível que pudesse parecer, um último maratonista solitário entra cambaleante no estádio para a última volta. É John Akhwari. Contorcendo-se com dores, a passo lento, coxeando em cada passada, sabendo que já não pode vencer a corrida, mesmo assim ele continua. Finalmente atravessa a linha de chegada e cai estatelado.

"Porquê?" - perguntarão alguns. "Porque é que ele não desistiu depois de se ter magoado?" Afinal de contas ele já não poderia vencer a corrida.
A resposta de John é assombrosa:"O meu país não me enviou à Cidade do México para iniciar uma corrida, mas sim para acabar a prova"...

Que arma poderosa é a perseverança.

2006-09-26

E tu, que farias?

Num processo de selecção e recrutamento, num teste escrito foi colocada a seguinte:
"Você está a conduzir de regresso a casa numa perigosa noite de tempestade. A tempestada aumenta a cada minuto de intensidade. Entretanto, ao passar por uma paragem de autocarro, vê três pessoas tentando abrigar-se, à espera do próximo autocarro:
a) uma velha senhora que parece estar à beira da morte;
b) um médico que lhe salvou a vida no passado;
c) a pessoa dos seus sonhos.
Você só pode levar uma pessoa no carro. Quem escolhe? Por favor, justifique sua resposta".

Agora para, e pensa bem! Qual seria a tua escolha?

Este teste é bastante interessante, na medida em que é um de teste de personalidade. Cada resposta tem um significado, não existem respostas erradas...
A escolha poderia ser a de dar prioridade à senhora que estava para morrer. Ficaria com a consciência tranquila. Ou então a escolha poderia recair sobre o médico, porque ele salvou-te a vida no passado, e esta seria a oportunidade de mostrar gratidão. No entanto, poderias estar a comprometer o teu futuro e a tua felicidade se não escolhesses o amor da tua vida...

O candidato que respondeu melhor e foi contratado entre 200 candidatos não precisou sequer de justificar a sua resposta. Ele simplesmente respondeu: "Daria a chave do carro ao médico, deixava-o levar a velha senhora para o hospital e ficaria à espera do próximo autocarro com a pessoa dos meus sonhos".

Às vezes, ganharíamos muito mais se estivéssemos dispostos a abrir mão do nosso "status", dos nossos interesses pessoais e do nosso conforto em favor dos outros!

2006-09-22

Para quem acha um disparate a avaliação dos professores

Embora pareça ficção asseguro-vos que não foi:

A professora interpela a funcionária: "A menina desculpe, mas sabe-me dizer onde fica a Plátano Editora?"
M. responde: "Na Rua Guerra Junqueiro, professora." - perante o não compreender da docente, reforça: "É uma transversal da Rua do Campo Alegre". Como não se fazia "luz", completou: "Junto à sinagoga!"
"Sinagoga, humm!", exclamou a professora e continuou: "Olhe, isso é um restaurante não é?"

2006-09-20

Dar à "luz" em tempo de "trevas"

A História regista os esforços de Thomas Edison para inventar a lâmpada eléctrica. As suas primeiras experiências (cerca de 6.000) não foram exactamente um sucesso.
Um dia, quando inquirido, se tal sucessão de erros não o tinham desanimado ele repondeu: "De modo algum, agora estou bem informado de 6.000 maneiras como não proceder, para descobrir o que procuro."
T. Edison sabia que os nossos aparentes fracassos podem transformarem-se em trampolins para o futuro.

2006-09-18

(Im)possibilidades

Ter os bolsos vazios, nunca impediu ninguém de prosseguir; somente corações e mentes vazias o poderão fazer.

2006-09-14

"Assassinei a minha avó"

O presidente norte-americano, T. Roosevelt foi um homem de acção, no entanto não deixou de ser um excelente ouvinte, sendo esta uma característica que também apreciava nos outros. Certo dia, num jantar de gala, cansado de receber gracejos formais e vazios quando abordava as pessoas para as cumprimentar, começou a cumprimentá-las com um sorriso, dizendo: "Assassinei minha avó esta manhã". A maioria das pessoas, bastante nervosas por estarem com o Presidente na mesma sala, mal ouviam o que ele dizia. Um diplomata, contudo ouviu!
Depois de ouvir o comentário do Presidente inclinou-se e segredou-lhe ao ouvido: "Tenho a certeza de que ela recebeu o que merecia"...
A única maneira de descobrir o que estamos a perder é começar a ouvir.

2006-09-12

28 dias

Alguns dias atrás passou um filme na televisão que não tinha visto aquando do seu lançamento. Sandra Bullock encarna a personagem de uma jornalista alcoólica que é obrigada a fazer um tratamento de recuperação, como alternativa ao cumprimento de pena de prisão (para quem ainda não viu, aconselho vivamente).
Uma das situações que mais me marcou foi uma música da banda sonora do filme, cuja tradução livre seria mais ou menos assim:

"Prefiro sonhar que viver
Viver é difícil demais
São possibilidades e não escolhas
Ruídos, não vozes
Um dia mais não é que para se passar
Viver é demasiado difícil

Os sonhos podem ser a fingir
Mas pelo menos acabam
E eu não pareço deixar de pensar
Os pensamentos pouco me confortam"

Lembrei-me então de uma outra música que se encontra num livro da Bíblia (livro dos Salmos), também ela com o número 28

"28:1 A ti clamo, ó Senhor; rocha minha, não emudeças para comigo; não suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem à cova.
28:2 Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamo, quando levanto as minhas mãos para o teu santo templo. (..)

28:6 Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas.
28:7
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.

Que contraste!!!

2006-09-08

Carácter

Um pai levou a sua filha à feira popular.
Imediatamente, ela correu para a barraca do algodão-doce! Quando recebeu na sua mão aquela enorme "montanha" de açucar em novelo o pai perguntou-lhe:
"Tens certeza que consegues comer tudo?" - na esperança secreta de sobrar alguma coisa para ele.
Contudo ela prontamente respondeu:
"Não te preocupes, papá, eu sou maior por dentro que por fora".

Que excelente definição de carácter: sermos "maiores" por dentro...

2006-09-05

No mínimo, polémico

"Para mim, o consenso parece ser o processo de abandono de todas as crenças, princípios, valores e políticas para se buscar algo em que ninguém acredita...
Que grande causa seria defendida e vencida sob a bandeira: 'Sou a favor do consenso'?"
- Margareth Tatcher, primeira-ministra britânica