Certo homem perdido no deserto e prestes a morrer à sede avistou aquilo que parecia ser um poço abandonado. Num derradeiro esforço arrastou-se até lá onde encontrou uma bomba de água velha e enferrujada. Agarrou a manivela e começou a bombear sem parar. Contudo, nada aconteceu. Desapontado, deixou-se cair. Foi então que notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a e então leu a seguinte mensagem nela inscrita: "É preciso primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa... PS.: Por favor encher a garrafa outra vez antes de partir."
O homem arrancou a tampa da garrafa e lá estava a água. Foi então confrontado com um grande dilema: se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se a despejasse na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... O que fazer? Deveria arriscar toda a água que tinha, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?
Relutantemente, despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou na manivela e começou a bombear... a bombear... Mas... nada aconteceu! A bomba rangia e chiava... apenas isso! Então finalmente surgiu um fiozinho de água, depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância, transbordando e saciando-o. Agora que se encontrava restabelecido, encheu a garrafa outra vez para o próximo que ali passasse. Arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: "Acredite que funciona. É preciso dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!"
"Aquilo que fizeres nesta vida, será determinante para a eternidade..." - Russel Crowe in "Gladiator"
2007-12-13
A morte que gera vida
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