A cerimónia dos óscares deste ano, já lá vai. Ao que parece, como espectáculo mediático ficou aquém das expectativas. Afinal de contas, sempre era o 80º aniversario!
Entre vencedores e vencidos, uma ou outra novidade, as habituais insinuações de carácter político, e sempre, sempre, os eternos agradecimentos, lá foram desfilando os protagonistas do momento, na sua noite áurea.
Vincadamente incrustada, a marca da cerimónia continua: muito 'glamour', muita encenação, muito 'flash', muita luz, muita plástica, muito brilho... O velho cliché impera - "the show must go on".
É então neste frenesim de divinização do "brilho" em que tudo acontece para o qual somos atraídos.
Mas, pensando bem talvez o que importa não é este pegajoso 'gloss' com o qual nos querem deslumbrar, mas sim o valor real das coisas. O valor real do que é verdadeiro e não embuste, do que é autêntico e não uma falsidade encenada.
Perscrutar o "valor" no meio de tanto "brilho" confesso que é tarefa de difícil realização. Talvez porque o "Valor" se afirme por si próprio enquanto o "Brilho" carece de toda uma panóplia de artifícios. Assim, é nos "Óscares"... Assim também o é, na vida!
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