2007-06-13

O silêncio desejado

O tempo insinuante e persistente, assume no calcorrear do imenso turbilhão do agir, a sua implacável presença. Quem permitirá opor-se-lhe? Faz-se presente em acções indiferentes e banais, não se furta nas consequentes, está presente nas de evasão e escape. Assim faz prevalecer a sua vontade !


No hiato de silêncio que imperou neste espaço virtual de "pseudo comunicação", semana após semana, mês após mês, a escassez da partilha tornou-se evolutiva e austera, até à completa extinção.


Majestosamente emergiu o império das prioridades reais, o qual facilmente se impôs face às oportunidade virtuais.


Assim o foi! Creio que assim deverá ser, para que no insano artifício verborreico, haja o desejável equilíbrio, e, no discorrer da "tinta" sobre o "papel branco" evidencie-se não uma leviandade discursiva, mas apenas e somente a "impressão" da tradução da existência vivida.


Assim, certamente poder-se-à sempre e em toda a circunstância, prontamente responder à eterna interpelação: "Quo vadis" - onde vais?

2 comentários:

Jorge Oliveira disse...

Por momentos pensei que tinhas morto o "Destino" com "O Cajado".
eheheh

Ainda bem que voltaste.
Fazes falta aqui.

Abraços

Vilma disse...

Já sentia falta dos teus textos, Aspas!
Bem vindo de novo! :))