Num ápice de entusismo ou solidariedade, num rasgo de benevolência altruísta, num soprar de imediato socorro, muitas vezes encontramo-nos a querer tratar da ferida, da mágoa, da dor de outrém. Apesar de todo o voluntarismo, às vezes nossa pouca destreza, a nossa desajeitada incursão apenas faz propalar o estado de quem está à mercê desse mesmo infortúnio.
A solicitude de auxílio deverá contemplar a nossa capacidade efectiva de não apenas curar a "ferida exposta", mas sim sarar por completo todo o "corpo".
"Não devemos tocar numa ferida se não tivermos como curá-la".
- Ernest Hello
3 comentários:
Deu-me que pensar... e reflectir!
Porque é verdade!
um abraço ! :)
Sim! É verdade...
deste-nos uma boa oportunidade para reflectir...
Às vezes é preferivel ficar quieto para não "fazer pior"...
DTA
Lai
Não nos esqueçamos quem é o grande Mestre em sarar feridas. Nós, podemos ser instrumentos de cura, mas quem realmente sara as nossas feridas mais profundas é Deus.
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