2009-07-16

Uma heroína chamada Isabelle

"Uma menina de dois anos salvou a mãe, que desmaiou em casa, ao ligar o 999, número de emergência na Grã-Bretanha. Deu o nome, endereço e número de telefone e, sozinha, chamou uma ambulância, em Bournemouth, Dorset.

De acordo com a «Associated Press», Isabelle Keeling ligou para o número de emergência, quando a mãe, Joanne, de 34 anos, sofreu uma reacção alérgica.

A menina abriu a porta de casa para os vizinhos e os paramédicos irem ajudar a mãe.

Pelo que se sabe, no dia anterior, a menina tinha visto um episódio do programa infantil «Tweenies», em que os personagens ensinavam a ligar para o número de emergência.

«O que ela fez foi fantástico. Nunca imaginei que a sua habilidade para reter informação, pudesse vir um dia a ajudar-me», disse Joanne Keeling." - TVI24


2009-07-15

2009-07-14

Ciência Viva


Iniciaram-se ontem as inscrições para as actividades de Verão promovidas pela "Ciência Viva", que se realizarão um pouco por todo o país. Esta é uma forma interessante de desenvolver o espírito científico dos mais jovens e fazer rejuvenescer os mais velhos. Desde as visitas a faróis, barragens, ou pura e simplesmente descobrir a "química" das plantas no fabrico de perfumes, pode-se apreender de forma diferente o mundo que nos rodeia, através de multi-facetadas áreas do saber (astronomia, biologia, engenharia e geologia).
Afinal de contas, este é o nosso "admirável mundo".

2009-07-13

Escada sem corrimão

"É uma escada em caracol
e que não tem corrimão.
Vai a caminho do Sol
mas nunca passa do chão.
Os degraus, quanto mais altos,
mais estragados estão.
Nem sustos nem sobressaltos
servem sequer de lição.
Quem tem medo não a sobe.
Quem tem sonhos também não.
Há quem chegue a deitar fora
O lastro do coração.
Sobe-se numa corrida.
Corre-se p'rigos em vão.
Adivinhaste: é a vida
a escada sem corrimão."

David Mourão Ferreira

2009-07-10

2009-07-09

O rapaz e o papagaio



O areal extenso e o vento norte que ontem soprava, criavam as condições ideais para o lançamento do "papagaio de papel".
A mãe solícita, dava instruções... Pedro, o filho, preparava-se. Ouve-se então a voz de comando que se aguardava: "Pedro, solta o papagaio!" Mas Pedro não soltava... "Larga o papagaio!" - ouvia-se mais alto. Pedro, renitente, não o largava. A mãe insistia, gesticulava e gritava cada vez mais alto: "Larga, agora!".
Pedro, mostrava-se intransigente... "Larga, já te disse!" Pedro finalmente confessou: "Tenho medo que ele fuja com o vento!"

Muitas vezes só existe uma maneira de podermos ver algo subir mais alto: é quando "abrimos mão dela".

2009-07-08

Palavras bondosas

Provavelmente, amanhã esquecer-nos-e-mos de palavras bondosas proferidas hoje a alguém. No entanto, é também muito provável que essas palavras encontrem um lugar para residir durante longo tempo na vida do receptor.
Mas certo, certo, é a Palavra que fará a diferença entre a vida e a morte!

2009-07-07

O tempo que passa

Quando deixamos a nossa prole, num qualquer estágio de Verão de uma Faculdade da cidade, faz-nos lembrar que talvez os cabelos brancos que vão surgindo, sejam cada vez menos "visitantes" e cada vez mais "residentes".
E pensar que ainda ontem andava de joelhos "esmurrados" nos calções remendados pelas mãos prendadas da minha mãe...

2009-07-06

Genuinidade

Gemidos inexprimíveis, vêm de um coração que anseia por socorro e ajuda. Embora não perfeitamente inteligíveis a sua articulação materializa uma realidade: o desespero de uma alma. Talvez seja esta a primeira oração genuína...
Sal 5:1-2

2009-07-02

Quando retirar não é uma opção

"Quando Júlio César vindo da Gália cruzou o canal da Mancha, desembarcou com as suas legiões no que é hoje a Inglaterra. Para garantir o êxito do seu exército na conquista desta nova terra, ele tomou uma decisão estratégica e radical.
De forma hábil mandou os seus soldados acantonarem-se nos penhascos de Dover e ordenou que se incendiasse a frota de barcos que os tinham transportado. Estes, olhando as ondas a duzentos pés de altura, viram línguas vermelhas de fogo a consumirem todos os navios. Em território inimigo, quebrado o último elo de ligação com o Continente, queimavam-se as derradeiras esperanças de retirada. Só havia uma coisa a fazer: avançar e conquistar. E foi o que precisamente fizeram.

Lançar todos os pensamentos negativos para dentro da fogueira devoradora e fechar as portas de aço a todas as saídas para o passado irresoluto, é muitas vezes a única maneira alcançarmos de vitória..."

2009-07-01

Que rica canja...


Um dos sabores que reside na minha memória de infância é sem dúvida a canja de galinha. O aroma e textura da galinha, embrulhada nas massinhas que dançam na água cremosa, fundem-se num estouro de sensações absorvidas sofregamente pelas papilas. É sem dúvida uma inebriante viagem no tempo!
Como "esquisito" que sou, já há alguns anos que não deglutia tão sublime caldo. Ou a galinha era criada de forma "libertina", ou os "pseudo-frangos do campo" a mim não me convenciam. Nada de aviários camuflados de galinheiros, ou de caldos industrialmente produzidos.
O jejum contudo acabou, quando os meus amigos O. e I. ofereceram um elegante frango da sua criação. Hummm...

Sem dúvida que as coisas simples da vida, podem ser aquelas que mais significado nos trazem.