2005-05-31

Olá vizinho!

Hoje é o Dia da "Boa Vizinhança".

Vá lá, sejam bons vizinhos (pelo menos hoje). ;))

Tomem a iniciativa e dêem o exemplo!

2005-05-30

Onde estás?

Curiosa incógnita, impele a descoberta.
Onde estás? Na vida ou na morte...
Onde estás? No alto do desfiladeiro, na penumbra do ocaso, no centro do mundo!
Onde estás? Aqui, ali, aquém, além.
Onde estás? A imagem do passado, fragmentos do corruptível, memória do venal.
Onde estás? No ribombar da tempestade, no lacrimejar do infante, na agrura da dor, no definhar do crepúsculo.
Onde estás? No tempo contado, na esperança sofrida, no devaneio desregrado.
Onde estás? Na alucinada dispersão, na volupia ocre, no impecável virtuosismo.
Onde estás? Ataviado pelo coração, abnegado pelo altruísmo, seduzido pelo vulgar.
ONDE ESTÁS?

Esta mesma pergunta foi colocada no princípio dos tempos.
"Onde estás Adão? Onde estás Eva?"

E tu? Onde estás?

"Todos os homens têm de morrer, mas nem todos vivem, de facto"
-William Wallace in Brave Heart

AH Vitória!


Vitória hoje escreve-se com S.

Parabéns sadinos. A vitória foi merecida.

2005-05-25

Para reflectir


O dinheiro pode comprar uma casa, mas não um lar;
O dinheiro pode comprar uma cama, mas não o sono;
O dinheiro pode comprar um relógio, mas não o tempo;
O dinheiro pode comprar um livro, mas não sabedoria ;
O dinheiro pode comprar comida, mas não apetite ;
O dinheiro pode comprar posição, mas não respeito;
O dinheiro pode comprar sangue, mas não vida.

O dinheiro não é tudo!
Por isso se tiverem dinheiro a mais, mandem-no para mim. :)

2005-05-24

O exemplo vem de cima

Desde crianças que somos impelidos a seguir paradigmas e exemplos.
Somos levados a adoptar os "modelos" que nos transmitem, acabando por os assimilar tanto de forma activa como passiva. No entanto, umas vezes aceitamo-los, outras vezes rejeitamo-los e criamos modelos alternativos!
Nesse processo de aprendizagem, temos ademais das vezes como referências, aqueles que se colocam em posição de destaque perante nós: pais, amigos, professores, chefes, desportistas, "artistas", políticos, religiosos, filósofos, homens de negócios...
Consideramo-los como exemplos que vêm de cima.
No entanto, quantas vezes, esses estereótipos não passam disso mesmo... de "imagens de marca" despidos de conteúdo e substância, que nos levam ao caos e nos mergulham na dúvida e incerteza.
Procuremos pois exemplos que vêm verdadeiramente de cima, que não enfermam de uma verborreia infinita, mas que na sua aplicação prática preenchem o vazio da alma e do espírito, e que dão forma e luz ao corpóreo e material, porque têm origem no Criador de todas as coisas.

É verdade. O exemplo vem mesmo de cima. Esse exemplo é Jesus!

2005-05-20


p Posted by Hello

Fugir em frente

Alguns dias atrás, estava a ver um documentário sobre os Descobrimentos Portugueses, do ponto de vista de um historiador espanhol. Embora muitas vezes tenha ouvido que "Portugal deu a conhecer novos mundos ao Mundo", o relato feito por esse historiador, veio dar uma nova relevância a este facto.
Na verdade, fomos um povo destemido e oudaz.
Hoje, pelo contrário, vivemos numa letargia cultivada por uma mentalidade de escape e de fuga, que nos aprisiona e devora.
Vivemos na era do "fast-living". "Fast-food", "Via Verde", "fraldas descartáveis"... privilegiamos acima de tudo o que é efémero.
As relações sociais e afectivas, são nutridas por relações mais ou menos equívocas de interesses momentâneos, visando a obtenção de resultados imediatos.
No imediatismo procuramos soluções para tudo aquilo que nos preocupa e aflige, sem contudo dedicarmos o tempo necessário a que nos possamos contextualizar na família, na sociedade e no mundo. Do Estado, detemos uma visão paternalista.
Perdemos a ambição de nos projectarmos no futuro, de construirmos obras perenes e que prevaleçam, não obras de "madeira, de feno ou palha" que para nada aproveitam.
A eternidade deixou de fazer parte do nosso vocabulário e muito menos do nosso horizonte. Caminhamos, caminhamos, numa fuga desenfreada... Em frente... rumo ao "nada".
Reduzimos a nossa existência a uma mera vivência de 70 ou 80 anos.
Talvez isto vos satisfaça e realize. A mim, não!
Acredito que cada um de nós faz parte de uma causa maior que transcende a nossa própria existência.
Tal implica necessariamente ter um propósito de vida, o caminho percorrer, para um destino atingir.
Eu já encontrei essa causa, esse Caminho.
Faço votos que vocês também.

2005-05-18

"Stressado", eu?

A utilização de anti-depressivos e ansiolíticos, está atingir em Portugal níveis preocupantes, começando a atingir uma dimensão que se eleva ao nível de perturbações na "saúde pública". Na sua génese estarão causas bem diversificadas (as quais não as considerarei agora), mas aproveito para partilhar alguns princípios que me têm ajudado a ultrapassar situações de tensão e "stress", esperando que sirvam de ajuda.
1) Defina bem o problema que o aflige. Uma boa identificação do problema, será meio caminho para a sua resolução. Em estados de alta ansiedade, muitas vezes focalizamos a nossa atenção na "árvore" e perdemos de vista a "floresta", pelo que perdemos a perspectiva correcta do problema;
2) Separar os factos dos pressupostos. Como ninguém sabe o que vai acontecer no dia de amanhã, tendemos a pensar que aquilo que irá acontecer será o pior. Um exemplo: já viram como na previsão do tempo, aquilo que é salientado sempre é a possibilidade de ocorrência de mau tempo, ainda que seja uma probabilidade muito pequena que esteja em causa?. Por isso focalize a sua atenção para aquilo que é real e não para aquilo que pode vir a acontecer;
3) Determine a sua capacidade de intervenção. Ou seja, você é responsável sobre aquilo que tem capacidade e meios para controlar, não sobre o que não pode ou não consegue controlar;
4) Enumere as suas responsabilidades. Faça uma lista daquilo que pode fazer para influenciar a resolução do problema. Em seguida, aja em conformidade;
5) Uma vez determinada essa responsabilidade, veja em que medida pode ajudar outros. Ao desviar a atenção de si próprio vai estar a contribuir para o bem dos outros o que irá também trazer-lhe paz interior;
6) Depois disto tudo, relaaaaaaxe...

2005-05-17

Israel - Aniversário


No passado dia 14 de Maio, celebrou-se o aniversário da Fundação do Estado de Israel com a Declaração de Independência proferida por David Ben Gurion, em 1948.

Não gostaria de deixar de passar esta data sem referência.
Parabéns a todos os israelitas (judeus e não judeus)!

2005-05-16


SLB Posted by Hello

E Pluribus Unum

Vá lá, vá lá, não sejam maus perdedores e dêem os parabéns ao Benfica.

Como benfiquista, apenas posso estar contente pela vitória frente aos 'lagartos'. Embora convenhamos que, ao Sporting exigia-se naturalmente mais!
Esperemos que os jogadores e o club na sua globalidade, façam jus ao seu lema: "E pluribus unum", o que significa qualquer coisa como "de todos, um", ou "um, entre todos".

Curiosamente, verifiquei que nunca tinha reflectido muito sobre este lema do meu club. Este mesmo lema, encontra-se noutras instituições, nomeadamente relacionado com a fundação dos Estados Unidados da América, traduzindo um sentimento de unidade e integração.
E é este ideal, que gostaria hoje de realçar: a unidade.
Cada vez mais os esforços de unidade, têm sido esmorecidos por factores de desagregação e exclusão.
O Homem, como ser único e inigualável, detêm uma capacidade em si próprio exponencialmente produtiva e simultaneamente destrutiva.
A sua preservação, só poderá ser bem sucedida se tiver como base a unidade.
Portugal, enfrenta presentemente problemas estruturais graves, que abrangem não só factores economicistas (de crescimento, de redistribuição de riqueza, de competitividade), mas também de desarticulação social e espiritual.
Importa estabelecer um desígnio nacional, por forma a que o legado que deixarmos para as gerações futuras, seja um legado positivo e de alcance nas diversas áreas da componente humana, privilegiando a unidade na diversidade, repeitando as idiossincrasias próprias do indivíduo.

Como é que tal é possível? Pelo desenvolvimento a que chamaria de uma "cultura de amor" e não de competição. De integração e não de rivalidade ou "ostracização".

Quando olhamos para o nosso semelhante, que vemos nós? Um competidor de nós mesmos, ou alguém aquém devemos "abraçar".
Ideais "demodés"? Não me parece, contra a corrente... concerteza!



"Procurai conservar a unidade do Espírito, por meio do vínculo da paz..." in a " Bíblia"

2005-05-13

Porque sou "mariano"


Hoje, era incontornável não escrever sobre Maria.
Esta mulher, traz ao nosso imaginário uma dimensão maternal, numa sociedade dominada pelo sentimento patriarcal.
De vivência casta, de pureza e de santidade, ela é um exemplo para nós. E porquê? Porque teve a perspectiva absolutamente certa do divino.

Referindo-se a Jesus, numa circunstância embaraçosa e aparentemente insolúvel ordenou: "Fazei tudo quanto Ele vos disser"
Esta é ainda hoje a mensagem de Maria. Atentemos para ela.
Esta é a razão pela qual sou "mariano".
Muitas vezes seguimos caminhos de fé, tão desprovidos de racionalidade que facilmente poderemos caír em fanatismo desprovido de propósito.
Se queremos cumprir as palavras de Maria, atentemos para aquilo que Deus requer de nós: "obediência e não sacrifício".

2005-05-11


Posted by Hello Edvard Munch, "O Grito"

O Grito

Grito, subs. masc., voz emitida com força para se ouvir ao longe; clamor; brado.
in Dicionário Universal de Lingua Portuguesa, Texto Editora


Muitos são os gritos que cada um de nós tem dado.
Logo ao nascermos, fazemos questão de nos ouvirmos e fazermos ouvir.
E isto, é só o princípio de uma longa caminhada.
Muitas são as razões que nos levam a exprimir desta forma as nossas emoções.
Alegria, revolta, susto, incitação, aclamação, contestação... tantas e tão diversificadas razões nos impelem de forma compulsiva, intuitiva ou controlada a expressar-nos de forma tão contundente.

Contudo, os gritos que encontramos ao nosso redor, nem sempre são audíveis ou perceptíveis. Às vezes, são gritos ensurdecedoramente silenciosos.
Gritos que escondem uma realidade interior obscura e dramática. De vivência sem resposta e sem solução. De encruzilhada, de desnorte, de degradação.
Conseguimos nós ainda apercebermo-nos destes sons incomodativos, ou tornamo-nos perfeitamente autistas, rodeados e bem protegidos pela nossa capa de auto-preservação, sem nos deixarmos afectar "pela desgraça alheia"...
Será que nos tornamo tão egoístas, que apenas nos preocupamos com as circunstâncias à nossa volta, tão somente na medida em que estas nos podem afectar?

Há um grito que ficou conhecido na História e que ainda hoje ecoa: "ESTÁ CONSUMADO"!!!"
Que alcance, que conquista, que satisfação.
Este grito encerrava em si mesmo, todos os gritos de cada um de nós.
Este estado de realização, de posse, de domínio, de vitória.
Este grito é um grito de vida.

Quem teve esta ousadia, de minutos antes da sua morte fazer tão grande declaração? Jesus Cristo.

Porque Ele tinha ouvido os nossos gritos silenciosos, estava ali a pagar o preço, para que cada um de nós não tivesse que gritar jamais...


"...quem pena, forçado lhe é gritar, se a dor é grande.
Gritarei; mas é débil e pequena a voz para poder desabafar-me, porque nem com gritar a dor se abrande. Quem me dará sequer que fora mande lágrimas e suspiros infinitos iguais ao mal que dentro n'alma mora? ..."

Luis Vaz de Camões, in Canções e Elegias

2005-05-09

Tradicionalismo vs progressismo

Uma das grandes clivagens que a sociedade ocidental tem vivido nos últimos séculos, revela-se na dialéctica constante entre o tradicionalismo e o progressismo.
Muitos argumentarão a favor de uma, outros a favor de outra 'tendência'. Eu particularmente, como em tudo na vida, defendo o desejável equilíbrio.
Quer queiramos quer não, a sociedade em que vivemos baseia-se numa ética judaico-cristã.
Negar esta evidência, será negarmos a nossa origem.

Um exemplo:
Os valores de liberdade, igualdade, fraternidade - grandes ícones da Revolução Francesa - considerados progressistas para a data, traduziram-se na aplicação prática, dos conceitos judaico-cristãos do passado (tradicionalistas). De pronto poderemos argumentar que o surgimento da Revolução Francesa ocorreu devido à aplicação dos princípios absolutistas vigentes até à data. No entanto, se analisarmos a questão com verdadeira honestidade intelectual, veremos que o que se verificava era exactamente a preversão desses mesmos valores, a coberto de uma autoridade régia e eclesiástica imposta pela subjugação das liberdades individuais.

Desta forma, defendo que é urgente promover os valores tradicionais da sociedade europeia. Valores absolutos que derivam de VERDADES ABSOLUTAS. Valores como: a dignidade da vida humana, o primado da lei, a família, o respeito pelas autoridades instituídas, a bondade, o amor, a tolerância, a alegria, a paz, a justiça... enfim, tudo o que contribui indubitavelmente, para a melhoria da qualidade de vida de todos nós.
Serão estes valores apenas palavras bonitas, componentes de uma realidade idílica e surreal?
Julgo que não. A sua concretização é responsabilidade individual de cada um de nós.

Portugal encontra-se na véspera de levar a referendo a temática da "Constituição Europeia". Ignorante quanto à substância do tratado na sua generalidade, gostaria no entanto de salientar a ausência de referência a 'Deus' no respectivo tratado.
Será este mais um sinal 'progressista' da sociedade que estamos a construir?
A ausência do divino, no quotidiano de todos nós, tem ajudado a elevar o Homem a um plano superior, mais sublime, de realização pessoal e coletiva...?

Quanto a mim gostaria, de pensar que sou tradicinalista na substância e progressista na forma, quanto a vocês...

2005-05-06

Intro

Olá a toda a comunidade bloguista.
Hoje nasce mais um blog. O MEU blog.
"Destino: século XXI"?
"Que nome para dar-se a um blog !"- pensarão alguns.
A razão tem a ver com o facto de acreditar que todos nós, temos um destino em comum, o qual deverá ser alcançado no século que agora se iniciou, logo, que título mais sugestivo que este?
Será um espaço escrito por gente 'comum', para gente 'comum', esperando contudo que não seja um 'lugar comum'.
Do que falaremos?
De tudo... e de nada.
Do global... e do particular.
Do abstracto... e do concreto.
Do racional... e do emocional.
Do ruído... e do silêncio.
................................................
Enfim, da vida de todos os dias...

Porquê um blog?
Porque acredito que a vida só poderá ser realmente vivida, quando partilhada!

E já agora, a todos os curiosos que porventura por aqui passarem, já que entraram, não deixem de se fazer notar.