2008-01-14

Uma história que não deixa de ser actual!

Um soldado que havia combatido no Vietname durante mais de ano e meio estava de volta a casa. Quando chegou a S. Francisco telefonou aos pais para avisar que já estava no país e que no dia seguinte estaria com eles. Contudo, tinha um pedido a fazer-lhes:

"Tenho um amigo que gostaria de levar comigo", disse-lhes. "Com certeza!" – responderam os pais – "Gostaríamos de conhecê-lo". "Mas há uma coisa que têm de saber" – continuou o filho – "ele foi gravemente ferido em combate e perdeu uma perna e um braço. Agora não sabe para onde ir e eu disse-lhe que falaria convosco para que ficasse a viver em nossa casa."
"Custa-nos muito ouvir isso, filho. Talvez o pudéssemos ajudar a encontrar um lugar adequado para ele." - replicaram os pais. O filho insistiu: "Não, eu quero que viva connosco."
"
Filho, percebemos o que significa para ti, mas não sabes o que estás a pedir. Uma pessoa com esse tipo de limitações... é uma grande responsabilidade para nós... temos que viver as nossas vidas e na realidade isso seria um problema." "É nosso desejo que venhas para casa e que ele siga o seu caminho sem carregar-te com um fardo que não te pertence. Ficaram em silêncio alguns segundos e finalmente o filho desligou o telefone. Os pais ficaram a olhar um para o outro, meneando a cabeça e acabaram por dizer: "Vai ultrapassar isto!"
Dois dias depois receberam uma chamada da polícia de S. Francisco informando que o filho tinha caído de um prédio e que se encontrava em estado muito grave. De imediato os pais correram para o hospital, mas quando chegaram o filho já havia falecido. A polícia então perguntou-lhes, se conheciam alguma razão pela qual o seu filho se quisesse suicidar. Eles, totalmente surpreendidos, responderam que não havia qualquer razão, antes pelo contrário. Quando fizeram o reconhecimento do cadáver, horrorizados, descobriram que o filho só tinha um braço e uma perna.

Ninguém é perfeito .... mas quem quer ser ninguém?

1 comentário:

Anónimo disse...

é verdade...
gostei muito da estória... ou será que é história?!

quando é que apareces?!

abraço!!!