2006-09-22

Para quem acha um disparate a avaliação dos professores

Embora pareça ficção asseguro-vos que não foi:

A professora interpela a funcionária: "A menina desculpe, mas sabe-me dizer onde fica a Plátano Editora?"
M. responde: "Na Rua Guerra Junqueiro, professora." - perante o não compreender da docente, reforça: "É uma transversal da Rua do Campo Alegre". Como não se fazia "luz", completou: "Junto à sinagoga!"
"Sinagoga, humm!", exclamou a professora e continuou: "Olhe, isso é um restaurante não é?"

4 comentários:

Raquel Miriã disse...

Já sei que me vou alongar, pelo facto peço desculpa, mas a avaliação em causa não é linear.
Haverá alguma classe em que não existam anedotas, erros e maus profissionais?
Sendo professora não sou contra a avaliação reguladora da classe, mas defendo-a em moldes totalmente diferentes dos propostos.
Não me importaria nem teria receio de ser avaliada por si, mas será justo e correcto ter como avaliadores encarregados de educação que desautorizam e desrespeitam os professores? Pais que se apresentam alcoolizados nas reuniões? Outros que ficam com os filhos a ver filmes pornográficos até às 5 da manhã? Outros ainda que têm medo dos filhos e vivem sujeitos às suas chantagens emocionais? Citei apenas exemplos das centenas de casos que já conheci e acredite que em muitas turmas são a maioria! Muitos não entenderiam sequer a piada e o sentido do post!
E se a progressão dos médicos dependesse dos pacientes? e se os advogados, engenheiros e demais profissionais vissem a sua actuação condicionada à avaliação dos clientes? E que tal se os obreiros e professores de escola dominical fossem avaliados pela congregação trimestralmente e dessa dependesse a sua continuação na igreja?
A questão é que a avaliação não depende apenas do desempenho do avaliado, mas também dos critérios, da sensatez e imparcialidade do avaliador.
Sabia que em muitos casos são as próprias escolas a chamar inspecções por causa de maus profissionais e que depois o ministério da educação não resolve o problema, mantendo-o, para prejuízo de todos nós, anos e anos?
Pergunto eu: Afinal, qual é o disparate?

Jorge Oliveira disse...

Nesse "Restaurante" servem Pita Shoarma, não é?
ihihihihi

Di disse...

Ja ouvi falar de muitos restaurantes, mas tou em crer que na Rua Guerra Junqueiro, no Porto, não existe nenhum.
No entanto, "O Sinagoga" deve ser o mais recente e único restaurante aberto naquela Rua... lol
Espero que em relação às matérias leccionadas por esta Sra. Professora, os equívocos sejam menores ou se possível nenhuns.

Vitor Mota disse...

Concordo com a Raquel. Quanto à situação descrita, talvez seja um caso de um das centenas de professores que já não se encontram em posse de todas as suas capacidades mentais e emocionais devido ao excesso de pressão e sofrimento que muitos passam nas aulas devido à falta de educação que muitos alunos têm!