"Aquilo que fizeres nesta vida, será determinante para a eternidade..." - Russel Crowe in "Gladiator"
2007-12-25
2007-12-24
2007-12-18
Afinal isto é o Natal
Por nós mesmos, algum de nós chegaria à noção de um Deus que ama e deseja ser amado?
Os que foram educados na tradição cristã podem não alcançar o choque da mensagem de Jesus, mas na verdade o amor nunca foi uma maneira normal de descrever o que acontece entre seres humanos e o seu Deus. Numa só vez o Corão aplica a palavra amor a Deus. Aristóteles declarou bruscamente: “Seria extravagante alguém declarar que ama a Zeus” – ou que Zeus amasse um ser humano, da mesma forma. Em fascinante contraste, a Bíblia cristã afirma “Deus é amor” e cita o amor como o motivo principal de Jesus vir ao mundo: “Nisto se manifestou o amor de Deus ao mundo, para que por meio dele vivamos”. »
-Philip Yancey
2007-12-13
A morte que gera vida
Certo homem perdido no deserto e prestes a morrer à sede avistou aquilo que parecia ser um poço abandonado. Num derradeiro esforço arrastou-se até lá onde encontrou uma bomba de água velha e enferrujada. Agarrou a manivela e começou a bombear sem parar. Contudo, nada aconteceu. Desapontado, deixou-se cair. Foi então que notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a e então leu a seguinte mensagem nela inscrita: "É preciso primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa... PS.: Por favor encher a garrafa outra vez antes de partir."
O homem arrancou a tampa da garrafa e lá estava a água. Foi então confrontado com um grande dilema: se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se a despejasse na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... O que fazer? Deveria arriscar toda a água que tinha, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?
Relutantemente, despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou na manivela e começou a bombear... a bombear... Mas... nada aconteceu! A bomba rangia e chiava... apenas isso! Então finalmente surgiu um fiozinho de água, depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância, transbordando e saciando-o. Agora que se encontrava restabelecido, encheu a garrafa outra vez para o próximo que ali passasse. Arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: "Acredite que funciona. É preciso dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!"
2007-12-10
Brincos
Rita Rudner (Cómica norte-americana)
2007-12-07
H2SO4
O ácido sulfúrico é essencial na refinação do gasóleo e gasolina; a luz eléctrica não seria possível sem ele; as torneiras da nossa casa foram niqueladas, o que exigiu a sua utilização; o sabonete que usamos, provavelmente foi feito de gorduras ou óleos tratados com ele; os pelos da escova de cabelo e a celulose dos pentes não se produzem sem ele; a lâmina de barbear foi temperada nele... Convencidos? Ainda não? Continuemos... vamos almoçar...
Os pratos, chávenas e pires se não apresentarem uma brancura irrepreenssível certamente não serão utilizados, também aqui o H2SO4 foi utilizado... A colher e o garfo sofreram um banho de ácido suflfúrico para ficarem prateados. E assim, durante todo o dia o ácido sulfúrico toca-nos a cada instante. Quase que poderiamos afirmar que onde quer que formos, não escaparemos à sua presença.
Então, se mantemos este tipo de relação e dependência com uma mera substância química, porque teimamos em fugir do relacionamento com o Deus que nos criou e que nos ama?
2007-12-04
2007-12-03
Ofertas
2007-11-29
Paradoxos
2007-11-26
Silêncio inconveniente
2007-11-22
2007-11-12
Gente feliz com lágrimas
2007-11-05
O elogio devido
Mais que uma funcionária pública eficiente, esta senhora é uma amante da sua cidade, com um orgulho imenso nela e que com grande contentamento partilha a sua singularidade com os viajantes.
Aqui fica o agradecimento e um grande bem haja à D. ...
2007-10-29
Politiquices
2007-10-25
2007-10-24
Vitalidade

2007-10-22
Aprisionados
- A. Cury
2007-10-18
A lâmpada eléctrica
Desde Edison, que a lâmpada eléctrica revolucionou os usos da nossa sociedade. Analisar detalhadamente o seu processo, desde o fabrico do vidro até à "tecelagem" do filamento de tungsténio, passando pelos sucessivos testes de qualidade a que estes são submetidos, foi deveras interessante.
Gostava de destacar uma dessas fases... Quando na fase de fabrico do vidro para o "bolbo" da lâmpada, se este não resistir aos testes de vibração e diferencial térmico, este será devolvido novamente ao forno... Então, para o vidro, o processo iniciar-se-à novamente. O alto-forno oferece a possibildade de uma nova utilização e de uma nova oportunidade para o vidro "rejeitado": o de cumprir a sua função com eficácia e vir a incorporar o produto final.
Este processo pode não ocorrer apenas uma vez, mas o seu aprimoramente poderá levar a várias viagens de volta para o forno.
Pena que tantas vezes, não reconheçamos que as "fornalhas" porque passamos, são apenas uma forma de termos novas oportunidades, de sermos refinados, aperfeiçoados, apurados para que o objectivo final de alumiar e dar luz seja conseguido.
2007-10-15
2007-10-13
2007-10-09
Recortes
[A consciência das nossas forças fá-las crescer. Nunca poderás dizer: "Não sou capaz!" sem primeiro haveres tentado...Esforça-te e tem bom ânimo!]
Os "recortes" endereçados a dois alunos meus , contrastam com o "status" instalado: a decrepidez que a falta de perseverança e a inércia geram.
2007-10-03
Desabafo
Fala-se na mudança, na (in)capacidade de gestão dessa mesma mudança, escreve-se e vive-se. Hoje, curiosamente sinto-a! Não falo apenas das alterações climáticas visíveis ano após ano, mas também das alterações dos comportamentos sociais, das metodologias organizacionais, dos paradigmas e referênciais normativos, enfim, da vida que ao nosso lado passa. Consequências de um relativismo exarcebado emergente da sociedade pós-moderna.
Em Biologia, o desaparecimento completo de uma espécie, causada pela destruição do habitat, predação ou pela incapacidade na adaptação suficientemente rápida às mudanças no ambiente natural é denominado de Extinção. Hoje sinto-me neste processo de extinção rápida. Sou confrontado com a velocidade de aceleração deste processo de mudança ao qual sinto-me impotente para o travar... Narcisicamente sempre me considerei apto para lidar com ele, afinal...
A entropia que se gera em todo este processo esmaga qualquer tentativa de impor ordem no caos. A alternativa? Talvez o refúgio com os "monges da cartuxa"!
Bem, pensando melhor, naaaa...
Embora as necessidades materiais e emocionais sejam diferentes das de um passado recente, algo permanece imutável: as necessidades espirituais de cada ser humano. Contudo a resposta permanece eficazmente a mesma: os braços estendidos do Pai!
2007-09-27
Inusitado e despropositado
Afinal de contas, a imagem mediática de um treinador de futebol é bem mais importante do que qualquer consideração, análise ou discussão sobre as fragilidades do sistema político português, o qual é apenas e tão somente a base da democracia representativa do nosso país.
Santana Lopes teve um dia feliz! Pena que dias assim sejam uma excepção e não a regra...
2007-09-24
"Fragmentos" não divulgados do 11 de Setembro
Agosto de 2001, Moshê (nome fictício), empresário judeu, viaja para Israel em negócios. Quinta-feira, dia nove, no tempo que tinha entre duas reuniões aproveitou para almoçar rapidamente numa pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech Georgeno, no centro de Jerusalém.
A pizaria estava cheia. Logo ao entrar, percebeu que teria que esperar muito tempo, tempo esse que não dispunha. Impaciente e ansioso foi abordado por um israelita que o observava, que lhe perguntou se queria ir à sua frente na fila extensa. Agradecido, Moshê aceitou. Fez o pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião. Menos de dois minutos após ter saído, ouviu um estrondo. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera.
O jovem disse que um terrorista suicída tinha feito explodir uma bomba na pizzaria Sbarro's. Moshê empalideceu. Por apenas dois minutos escapara do atentado. De imediato, lembrou-se do homem que lhe cedera o seu lugar na fila. Certamente ele ainda lá estaria. Aquele homem salvara-lhe a vida e agora poderia estar morto. Correu para o local e encontrou uma situação caótica. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, das quais seis eram crianças. Outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave. Pessoas gritavam por ajuda, outra tantas acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar. As vítimas ensanguentadas eram socorridas pelos serviços de emergência. Moshê procurou seu "salvador" entre as sirenes e a confusão, mas não conseguiu encontrá-lo. O sentido de gratidão fez com que a importante reunião que o esperava fosse para si insignificante. Percorreu os hospitais mais próximos à sua procura e finalmente encontrou-o na cama de um hospital. Estava ferido, mas não corria risco de vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que acompanhava agora o seu pai, e informou-lhe do que tinha acontecido. Disse-lhe que faria tudo que fosse preciso por ele. A gratidão por aquele homem ao qual lhe devia a vida era extrema.
Moshê despediu-se do rapaz, deixou o seu contacto com ele para o caso de seu pai vir a necessitar de qualquer tipo de ajuda. Se assim fosse, ele não deveria hesitar em contactá-lo.
Um mês depois, Moshê recebeu um telefonema no seu escritório em Nova Iorque. Era o filho do homem que o tinha salvo. Contou-lhe que o pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para a fazer ficava em Boston, Massachussets. Moshê não hesitou. Tratou de tudo para que a cirurgia fosse realizada rapidamente.
Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.
Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo sentido de gratidão e honra pela palavra dada. Outra pessoa poderia ter dito "Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila". Mas não. Moshê sentia-se profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.
Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo e não foi trabalhar.
Assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001, Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center.
2007-09-18
O exemplo da água
2007-09-12
Uma vergonha chamada Scolari
Meu amigo, não estamos na América Latina...
2007-09-10
5 minutos com...
2007-09-05
"Visão" estratégica
Pois bem, hoje em dia existe um outro, bem mais perigoso: alguém "inteligente" sem visão estratégica. Este último é o clássico "inteligente" que lança uma afirmação genial, que leva a que todos se desviem da rota correcta, que provoca confusão, que define novas prioridades, que atrai o auditório mas que nunca chega a destino algum. Nunca obtêm os resultados procurados, nunca consegue dar "fruto" mas ganha todas as discussões e arrazoados e consegue que a sua posição prevaleça.
Importa pois acautelar-nos tanto de uns como de outros.
2007-08-31
Coisas novas
"O que é que vê?" perguntou-lhe o seu assistente. "Vejo coisas novas!" - respondeu. Aparentemente esta resposta não faria muito sentido mas, aquilo que descobriu viria a permitir uma nova abordagem à história da Antiguidade, nomeadamente da civilização egípcia.
O recomeço do trabalho após as férias, o recomeço de um ano, o reinício de algo provoca sempre um novo entusiasmo, uma expectativa elevada, renovada esperança…
Contudo, muitas das "coisas novas" que temos a descobrir já se encontram na nossa posse, apenas a nossa distracção e negligência deixaram que o tempo as soterrasse.
Viver desejando a "última novidade" pode ser frustrante, sobretudo quando não sabemos guardar e valorizar aquilo que já temos.
Mais que uma série de recomeços, gostava de ter uma vida de continuidade evolutiva em que entre o passado e o futuro se pudesse ver no presente do momento, a sombra de um e o esboço do outro.
2007-08-20
2007-08-13
Ark - Actions of Random Kindness

Sendo uma comédia ligeira, com alguns 'gags' interessantes, permite de forma descontraída levar o espectador a reflectir sobre a importância dos actos individuais, para a construção de um mundo globalmente melhor. Pegando no relato bíblico de Noé, da arca e do dilúvio, apresenta uma perspectiva diferenciada para o acrónimo ARK - Acts of Random Kindness.
Afinal de contas, a bandeira que tantos levantam da "responsabiildade social" encontra primeira expressão na esfera individual de cada um de nós, ou seja, na nossa própria família e em nós próprios.
Certamente que uma comédia recheada de violência e "falas" sexuadas, à mistura de uma boa selecção de um palavreado onde o "F..." fosse a maiúscula de eleição, traria o reconhecimento e a aceitação. Nada a que já não estejemos acostumados!
Sem dúvida para ver numa tarde de verão em família, quando o sol se nega a convidar-nos na incursão a banhos!
2007-08-11
Sarajevo
Quando finalmente chegaram ao hospital, a menina tinha morrido.
Os dois homens encontravam-se agora no w.c. lavando as mãos e roupa ensanguentada. O homem diz então ao repórter: "Agora, tenho algo ainda mais difícil a fazer. Dizer ao pai desta menina que sua filha morreu. Ele vai ficar de rastos".
O reporter reagiu surpreendido: "Mas... ela não era sua filha?". O homem olhou para ele e respondeu: "Não, mas não são eles todos nossos filhos?"
2007-07-27
Mulheres e carros
Aqui fica um dos muitos possíveis exemplos reais:
Duas amigas procuravam os melhores preços para pneus para o carro de uma delas.
Quando questionadas pelo vendedor dos pneus quanto à medida da jante, resposta pronta de uma delas: "O meu carro não tem jantes, tem tampões!"
Sem comentários...
2007-07-24
Um caso de cidadania
2007-07-21
Oportunidades
Assim, foram enviados dois consultores para o terreno para avaliarem o potencial de crescimento do mercado e qual a estratégia de entrada nesse mesmo mercado. Estes foram enviados para duas cidades diferentes da Índia, uma no norte outra no sul.
Após alguns dias de avaliação e pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte email para o Director de Projecto: "Ex.mo Sr., cancele o projecto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui, NINGUÉM usa sapatos."
Quase que simultaneamente o segundo consultor informava nestes termos o Director de Projecto: "Exmo Sr., tripliquem o potencial inicial considerado como premissa para o projecto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos AINDA".
A mesma situação era um obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro.
A questão pois, não se coloca no julgamento do que é certo e errado perante a constatação de um facto, mas sim se o convertemos num problema ou numa oportunidade.
Alguém dizia que "os tristes acham que o vento geme. Os alegres, que ele canta."
Que melodia gostamos de ouvir, o do queixume e derrota, ou o da conquista e vitória?
2007-07-17
Para um mundo melhor
A resposta de Deus não tardou: "Isso era o que supostamente TU deverias estar a fazer!"
2007-07-11
S. António, S. João, S. Pedro, S. ...
Já era o final do dia e o sol estava a pôr-se. Então alguns raios de sol cruzaram os vitrais onde se podiam ver alguns santos. A menina então perguntou: "Quem é aquele?", "É S. Pedro", respondeu a tia. "E aquele?", inquiriu! "É S. João"! "Hummmm... Então e aquele?", apontou. "Aquele é S. Tiago", explicou-lhe a tia, com um certo orgulho pela curiosidade de sua sobrinha. Então com um sinal de satisfação a menina exclamou: "Ah! Agora já sei o que é um santo. É alguém através do qual a LUZ brilha".
2007-07-07
2007-07-05
Fé em quê?
A curiosidade que me tinha levado aquele lugar, foi substituída pelo confronto com a realidade da demonstração de uma tão sincera devoção.
Este quadro fez-me pensar na importância da conjugação do culto racional e da expressão da fé. Que valor tem a fé per si? Ainda que imbuída de toda a genuinidade e sinceridade, que poderá ela produzir?
É ela um fim em si mesmo?
Não poucas vezes têm-me dito "o que importa é termos fé". Será mesmo assim?
As palavras do texto bíblico vieram então à minha mente "...olhando para Jesus, autor e consumador da nossa fé...".
Afinal de contas, não será esta a questão que importa aquietar: "fé em quê? fé em quem?"!
2007-06-30
2007-06-29
A arte do elogio
2007-06-25
2007-06-19
Acção vs reacção
O amigo cumprimentou o "ardina" amavelmente, mas em troca recebeu um tratamento rude e mal-educado. Pegou no jornal que foi atirado na sua direção, então sorriu delicadamente e desejou um bom fim de semana!
Quando os dois amigos já desciam a rua, Sydney perguntou:
- "Ele trata-te sempre com tanta má educação?"
- "Sim. Infelizmente é sempre assim..."
- "E tu és sempre tão amável com ele?"
- "Claro!"
- "Porque é que és tão educado com ele, quando ele é tão agressivo contigo?"
- "Porque não permito que ele decida como EU devo agir."
"Engano é tudo o que há no coração dos que só se ocupam em maquinar o mal. Mas há alegria transbordante na vida dos que procuram construir a paz" - Provérbios 12:20
2007-06-18
Investimento reprodutivo
- Albert Schweitzer
2007-06-14
Déficit de exigência
Mas então, e a exigência e o rigor? E... o premiar o mérito e penalizar o demérito?
Esta "onda" condescendente é porventura a marca de todo um sistema de ensino, que paulatinamente fenece. Os nossos padrões de exigência estão a diminuir. Ocorre a generalização do sentimento de marasmo, de apatia, de estagnação.
Assim, vamos vivendo a vida. Desejando pouco, procurando nada. Assimilamos o que os outros nos apresentam sem questionar, sem tentar desvendar o significado das coisas, desde que tal ajude à melhoria, ou pelo menos, à manutenção do nosso "status quo".
Amordaçamos a consciência que em vão nos alerta para os perigos dos valores que se perdem, adormecemos o instinto de discernir o bem e o mal... Entramos na onda do facilitismo, da aparente consternação pela inacção dos outros e assim sucumbimos à "obesidade moral" que invade a nossa comunidade.
Estamos "gordos" de conceitos, de definições, metafisicamente super-nutridos, contudo neste processo perdemos o significado da existência humana... a relação com o seu Criador!
"Quanto mais reflectia, tanto mais cresciam as labaredas da agitação em mim. Até que finalmente, falei e supliquei a Deus: 'Senhor ajuda-me a compreender como é curto o meu tempo sobre a Terra, e como eu sou frágil. Aos teus olhos, a minha vida pode medir-se como que a palmos. O tempo da minha existência é como nada para ti. Na verdade o ser humano, por mais bem estabelecido que esteja na vida, é frágil como um sopro. É como uma sombra. Em vão correm atarefados de um lado para o outro, e amontoam fortunas para serem afinal gastas por outros. Assim, Senhor, em quem posso eu esperar? Tu és a minha única esperança'"
- Salmo de David, Tradução "O livro"
2007-06-13
O silêncio desejado
No hiato de silêncio que imperou neste espaço virtual de "pseudo comunicação", semana após semana, mês após mês, a escassez da partilha tornou-se evolutiva e austera, até à completa extinção.
Majestosamente emergiu o império das prioridades reais, o qual facilmente se impôs face às oportunidade virtuais.
Assim o foi! Creio que assim deverá ser, para que no insano artifício verborreico, haja o desejável equilíbrio, e, no discorrer da "tinta" sobre o "papel branco" evidencie-se não uma leviandade discursiva, mas apenas e somente a "impressão" da tradução da existência vivida.
Assim, certamente poder-se-à sempre e em toda a circunstância, prontamente responder à eterna interpelação: "Quo vadis" - onde vais?
2007-03-09
O cajado
Aproximou-se então do velho e perguntou-lhe como conseguia tal proeza. Enquanto conversavam, apercebeu-se que o homem era cego, tornando assim ainda mais fascinante o feito.
O velho homem descreveu seu sucesso com o riacho da seguinte forma: 'Tenho um cajado que uso para me guiar. Coloco-o à minha frente; se a terra for firme, sinto a terra em sua volta, então, coloco meu pé onde ele estava, e sei que estou seguro. Depois coloco o cajado mais para frente e repito o processo. Assim vou progredindo. Eu sigo o meu cajado!
Vou aonde ele me leva, pois sei que com que ele estou seguro. Eu sigo-o até a água e novamente de volta, pois ele me conduz em segurança.'
O professor agradeceu ao homem mas quando se despedia, o homem chamou-o de volta e disse-lhe: 'Ainda não terminei. O problema com a sua geração é que vocês não têm um cajado.'
Muitos "recursos" são evocados, nesta era pós-modernista que apontam para soluções divergente, na tentativa de nos transmitir segurança, confiança e propósito para a nossa vida. Que "cajados" têm conduzido a nossa vida?
Atravessar a vida sem um "cajado", nada que se possa seguir, sem nenhum paradigma ou refencial, apenas poderá conduzir ao desnorte, insegurança e por fim ao "afogamento".
Jesus afirmou que era o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ele é, a figura esplendida do "cajado" que aponta direcção para a plenitude da vida.
2007-02-22
Feridas
A solicitude de auxílio deverá contemplar a nossa capacidade efectiva de não apenas curar a "ferida exposta", mas sim sarar por completo todo o "corpo".
"Não devemos tocar numa ferida se não tivermos como curá-la".
- Ernest Hello
2007-02-16
Desilusão
- Ruy Barbosa
Há dias assim...
2007-02-08
2007-02-05
A beleza
- Aurélio Agostinho
2007-02-01
Para nós, parabéns

1Co 13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
2007-01-30
Do sonho à visão
Ou seja, dito de outra forma, uma "visão", sem uma acção associada não passará de um sonho. Por outro lado uma acção ou tarefa sem visão, nunca deixará de ser uma tarefa enfadonha, repetitiva e muitas vezes vazia de significado. No entanto, em conjunto, visão e tarefa poderão tornar-se a esperança do futuro.
Por isso, não deveremos apenas saber "o que fazer", mas também o "como", "porquê", "com que frequência" e "quão bem" o faremos.
Desta forma, poderemos contagiar os outros neste percurso de realização e construção.