2005-05-18

"Stressado", eu?

A utilização de anti-depressivos e ansiolíticos, está atingir em Portugal níveis preocupantes, começando a atingir uma dimensão que se eleva ao nível de perturbações na "saúde pública". Na sua génese estarão causas bem diversificadas (as quais não as considerarei agora), mas aproveito para partilhar alguns princípios que me têm ajudado a ultrapassar situações de tensão e "stress", esperando que sirvam de ajuda.
1) Defina bem o problema que o aflige. Uma boa identificação do problema, será meio caminho para a sua resolução. Em estados de alta ansiedade, muitas vezes focalizamos a nossa atenção na "árvore" e perdemos de vista a "floresta", pelo que perdemos a perspectiva correcta do problema;
2) Separar os factos dos pressupostos. Como ninguém sabe o que vai acontecer no dia de amanhã, tendemos a pensar que aquilo que irá acontecer será o pior. Um exemplo: já viram como na previsão do tempo, aquilo que é salientado sempre é a possibilidade de ocorrência de mau tempo, ainda que seja uma probabilidade muito pequena que esteja em causa?. Por isso focalize a sua atenção para aquilo que é real e não para aquilo que pode vir a acontecer;
3) Determine a sua capacidade de intervenção. Ou seja, você é responsável sobre aquilo que tem capacidade e meios para controlar, não sobre o que não pode ou não consegue controlar;
4) Enumere as suas responsabilidades. Faça uma lista daquilo que pode fazer para influenciar a resolução do problema. Em seguida, aja em conformidade;
5) Uma vez determinada essa responsabilidade, veja em que medida pode ajudar outros. Ao desviar a atenção de si próprio vai estar a contribuir para o bem dos outros o que irá também trazer-lhe paz interior;
6) Depois disto tudo, relaaaaaaxe...

1 comentário:

Jorge Oliveira disse...

Se eu não te conhece até pensava que eras um rapaz muito calminho e tranquilo... ehehehehe