
"Aquilo que fizeres nesta vida, será determinante para a eternidade..." - Russel Crowe in "Gladiator"
2006-12-22
2006-12-18
2006-12-14
Diário de uma Bíblia
Mais uma demonstração da mercantilização da quadra que se avizinha.
Assim gostaria de deixar o diário "possível" de uma Bíblia, igual a tantas outras que ocupam espaço na biblioteca de tantas casas portuguesas:
Diário de uma Bíblia.
20 de janeiro - Passei uma semana calma. Nas primeiras noites do Ano Novo, meu proprietário leu-me diariamente, mas agora parece que me esqueceu.
16 de fevereiro - Hoje foi limpeza geral. Fui desempoeirada como outros objectos e delicadamente colocada no meu lugar.
24 de março - Fui utilizada depois do pequeno-almoço pelo meu proprietário. Ele analisou alguns trechos e levou-me ao culto.
08 de maio - Hoje foi um dia duro de trabalho. Meu proprietário dirigiu um estudo Bíblico e teve que procurar vários versículos. Raras vezes os encontrava, mesmo estando todos no lugar de sempre.
01 de junho - Hoje alguém colocou um trevo de quatro folhas entre minhas páginas.
29 de junho - Fui colocada, juntamente com roupas e outros objectos, dentro de uma mala. Parece que estamos de viagem de férias.
10 de julho - Ainda estou na mala, embora quase todos os outros objectos já tenham sido retirados.
15 de julho - Estou novamente em casa, no meu velho lugar. Foi uma viagem cansativa. Não percebo porque tive que participar nesta viagem.
10 de agosto - Hoje fui utilizada pela Ana. Ela escreveu a uma amiga e procurou um versículo para ela, pois seu pai tinha falecido.
20 de agosto - Novamente fui desempoeirada.
........
E se a tua Bíblia pudesse contar a sua história? Seria diferente desta?
2006-12-05
Morte ou vida... Será a escolha difícil?
1. O pai é asmático, a mãe está tuberculosa. Têm quatro filhos. O primeiro é cego, o segundo é surdo, o terceiro morreu e o quarto tem tuberculose. A mãe está grávida de novo.
Recomendarias o aborto nesta situação?
2. Um homem branco viola uma menina negra de 13 anos e esta ficou grávida. Se fosses o pai desta jovem. Recomendavas-lhe o aborto?
3. Uma senhora está grávida; já tem muitos filhos, dois deles morreram, o seu esposo está na guerra e a ela resta-lhe pouco tempo de vida. Recomendarias o aborto a esta senhora?
4. Um pastor e a sua esposa enfrentam problemas económicos muito fortes, já têm 14 filhos, são realmente pobres. Considerando a sua extrema indigência. Recomendarias à esposa que abortasse o seu décimo quinto filho?
5. Uma jovem está grávida; não está casada e o seu noivo não é o pai do bebé.
Recomendarias que abortasse?
Conclusões: Se respondeste que (SIM) em alguma das situações anteriores, lê o seguinte:
No primeiro caso se assim procedesses, terias morto Beethoven.
No segundo caso terias assasinado uma das cantoras negras mais famosas: Ethel Walters
No terceiro caso, João Paulo II não teria chegado a nascer.
No quarto caso: John Wesley, um dos grandes pregadores do sec. XIX não teria chegado a ver a luz do dia.
Por último, no quinto caso acabarias de "matar" JESUS CRISTO.
Talvez valha a pena pensar nisto!
2006-12-04
Pelo caminho certo
Não deixa pois de ser impressionante que muitos continuem a procurar DEUS, sem quererem passar por JESUS.
2006-11-29
Assim vai a nossa "língua"
2006-11-28
2006-11-21
Mais uma vez: o sonho
2006-11-16
Linguagem e comunicação eficaz
Certamente na nossa sociedade, onde a cooperação entre homens se torna necessária até nos assuntos mais simples, é mister antes de tudo que eles se entendam. A compreensão nasce principalmente da linguagem. Por isso devemos aprender a usá-la, não de maneira tosca, mas com critério.
- Owen D. Young
2006-11-15
O que me preocupa
- Mark Twain
2006-11-13
2006-11-03
Eficácia
- William James
2006-10-30
2006-10-26
Os Grandes Portugueses
Deixo aqui o desafio para que os interessados desta "nossa" blogosfera, votem e escolham este homem que sem dúvida é um marco na nossa História, perdurando o seu legado nas casas de milhares de portugueses.
2006-10-25
A matemática das emoções

"Os bons alunos aprendem a matemática numérica, os alunos fascinantes vão mais além: aprendem a matemática da emoção, que não dá resto zero, e que rompe com a regra da lógica. Nessa matemática, só se aprende a multiplicar quando se aprende a dividir, só se consegue ganhar quando se aprende a perder, só se consegue receber quando se aprende a dar."
- Augusto Cury
2006-10-23
2006-10-19
O candeeiro
Começou então a procurá-la perto do poste de luz. Os vizinhos que passavam, viram a ansiedade deste homem e perguntaram-lhe o que tinha perdido. Prontamente, começaram a ajudá-lo. Finalmente, um dos vizinhos perguntou-lhe:
- "Onde foi que perdeu a chave?"
- "Foi ali perto da casa", respondeu o homem.
- "Se perdeu a chave perto da casa, por que é que a está a procur aqui, perto deste poste de luz?"
- "Não consigo ver nada onde a perdi; só vejo bem aqui perto desta luz", respondeu o homem.
Como homens e mulheres, todos temos uma necessidade prioritária na vida: a de amor e de aceitação. Nesta busca, a nossa tendência é de procurar no lugar mais fácil e de aparente conforto, onde possamos facilmente ver com os nossos próprios olhos. Onde possamos ter o controlo.
No entanto, aquilo que perdemos só será encontrado quando na nossa busca, nos despreendermos da nossa própria concepção e imagem tantas vezes grotescamente desenhada. Então, corajosamente nos lançamos no "escuro". É então, nessa escuridão que a Luz poderá brilhar mais, iluminando a chave que haviamos perdido: a chave da vida.
2006-10-12
in focus
Sendo uma expressão tipicamente reveladora da "lei do menor esforço", granjeia facilmente adeptos.
No entanto, o mais comum será a impossibilidade de o praticar, até porque se perseguimos dois coelhos ao mesmo tempo, muito provavelmente ambos escaparão. A tendência natural, para alguns manterem-se "desfocados" do importante, provavelmente levará a que no final o resultado seja o vazio.
Os domadores de leões, sabem bem isto. Certamente já repararam que no circo o domador, normalmente faz-se acompanhar de dois objectos: o chicote e o banco. O chicote, facilmente se percebe porquê, no entanto o banco nunca tinha percebido a razão.
A verdade é que ao colocar um banco de 4 pernas defronte do leão, o animal tenta focalizar as quatro pernas ao mesmo tempo. Como não consegue, ele paralisa.
Daí a pergunta: "Em que tens focalizado a tua atenção, a tua energia, os teus recursos?".
Se oscilar entre dois objectivos ou alvos divergentes, muito provavelmente nenhum será alcançado, ficando apenas o sentimento de esforço em vão e a frustração.
2006-10-11
Castelo Branco
Aqui fica o agradecimento ao Sr. J. pelo esclarecimento!
2006-10-06
Quando o sonho comanda a vida
No entanto, não era nada, quando comparado com o seu ojectivo maior: que "todas as pessoas no mundo tivessem a possibilidade de experimentar uma Coca-Cola".
Esta visão e desafio foi passada a toda a organização e o seu sonho perdura (porventura não muito longe da concretização). E tudo isto por causa de uma simples bebida.
E nós, o que gostariamos que todos pudessem conhecer e experimentar. Que qualidades deveria ter um "produto" para que nos impulssionasse a ter esta mesma visão e este empenho? Que "sonho" seria possível nos motivar, impulsionar. Afinal de contas o que nos faz "sonhar"?
2006-10-04
O iníco
Alguém me quer fazer o favor de explicar o que se passa na cabeça destes "iluminados sacerdotes"!
2006-10-02
Porque hoje é 2.ª feira
Individualmente, há lugar a que cada um decida como cada circunstância irá influir o seu interior.
A decisão é sempre individual e intransmissível!
2006-09-28
Perseverança
O juiz dispara a pistola e os atletas iniciam a corrida à procura da medalha de ouro. Um desses atletas é John Stephen Akhwari da Tanzania. A determinada altura ele vê-se envolvido no meio de outros atletas, cai e lesiona gravemente a perna. Com profunda angústia ele vê os outros atletas passarem por ele...
John Stephen Akhwari não vencerá a maratona nesse dia. Mas terá falhado?
Vamos para a parte final da corrida... Wolde, ganhou a prova. Uma hora depois, começa a anoitecer e os últimos espectadores abandonam o estádio. De repente a sua atenção é despertada pelas sirenes da polícia. A porta de entrada dos maratonistas abre-se e por incrível que pudesse parecer, um último maratonista solitário entra cambaleante no estádio para a última volta. É John Akhwari. Contorcendo-se com dores, a passo lento, coxeando em cada passada, sabendo que já não pode vencer a corrida, mesmo assim ele continua. Finalmente atravessa a linha de chegada e cai estatelado.
"Porquê?" - perguntarão alguns. "Porque é que ele não desistiu depois de se ter magoado?" Afinal de contas ele já não poderia vencer a corrida.
A resposta de John é assombrosa:"O meu país não me enviou à Cidade do México para iniciar uma corrida, mas sim para acabar a prova"...
Que arma poderosa é a perseverança.
2006-09-26
E tu, que farias?
"Você está a conduzir de regresso a casa numa perigosa noite de tempestade. A tempestada aumenta a cada minuto de intensidade. Entretanto, ao passar por uma paragem de autocarro, vê três pessoas tentando abrigar-se, à espera do próximo autocarro:
a) uma velha senhora que parece estar à beira da morte;
b) um médico que lhe salvou a vida no passado;
c) a pessoa dos seus sonhos.
Você só pode levar uma pessoa no carro. Quem escolhe? Por favor, justifique sua resposta".
Agora para, e pensa bem! Qual seria a tua escolha?
Este teste é bastante interessante, na medida em que é um de teste de personalidade. Cada resposta tem um significado, não existem respostas erradas...
A escolha poderia ser a de dar prioridade à senhora que estava para morrer. Ficaria com a consciência tranquila. Ou então a escolha poderia recair sobre o médico, porque ele salvou-te a vida no passado, e esta seria a oportunidade de mostrar gratidão. No entanto, poderias estar a comprometer o teu futuro e a tua felicidade se não escolhesses o amor da tua vida...
O candidato que respondeu melhor e foi contratado entre 200 candidatos não precisou sequer de justificar a sua resposta. Ele simplesmente respondeu: "Daria a chave do carro ao médico, deixava-o levar a velha senhora para o hospital e ficaria à espera do próximo autocarro com a pessoa dos meus sonhos".
Às vezes, ganharíamos muito mais se estivéssemos dispostos a abrir mão do nosso "status", dos nossos interesses pessoais e do nosso conforto em favor dos outros!
2006-09-22
Para quem acha um disparate a avaliação dos professores
A professora interpela a funcionária: "A menina desculpe, mas sabe-me dizer onde fica a Plátano Editora?"
M. responde: "Na Rua Guerra Junqueiro, professora." - perante o não compreender da docente, reforça: "É uma transversal da Rua do Campo Alegre". Como não se fazia "luz", completou: "Junto à sinagoga!"
"Sinagoga, humm!", exclamou a professora e continuou: "Olhe, isso é um restaurante não é?"
2006-09-20
Dar à "luz" em tempo de "trevas"
Um dia, quando inquirido, se tal sucessão de erros não o tinham desanimado ele repondeu: "De modo algum, agora estou bem informado de 6.000 maneiras como não proceder, para descobrir o que procuro."
T. Edison sabia que os nossos aparentes fracassos podem transformarem-se em trampolins para o futuro.
2006-09-18
(Im)possibilidades
2006-09-14
"Assassinei a minha avó"
Depois de ouvir o comentário do Presidente inclinou-se e segredou-lhe ao ouvido: "Tenho a certeza de que ela recebeu o que merecia"...
A única maneira de descobrir o que estamos a perder é começar a ouvir.
2006-09-12
28 dias
Uma das situações que mais me marcou foi uma música da banda sonora do filme, cuja tradução livre seria mais ou menos assim:
"Prefiro sonhar que viver
Viver é difícil demais
São possibilidades e não escolhas
Ruídos, não vozes
Um dia mais não é que para se passar
Viver é demasiado difícil
Os sonhos podem ser a fingir
Mas pelo menos acabam
E eu não pareço deixar de pensar
Os pensamentos pouco me confortam"
Lembrei-me então de uma outra música que se encontra num livro da Bíblia (livro dos Salmos), também ela com o número 28
"28:1 A ti clamo, ó Senhor; rocha minha, não emudeças para comigo; não suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem à cova.
28:2 Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamo, quando levanto as minhas mãos para o teu santo templo. (..)
28:6 Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas.
28:7 O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
Que contraste!!!
2006-09-11
2006-09-08
Carácter
Imediatamente, ela correu para a barraca do algodão-doce! Quando recebeu na sua mão aquela enorme "montanha" de açucar em novelo o pai perguntou-lhe:
"Tens certeza que consegues comer tudo?" - na esperança secreta de sobrar alguma coisa para ele.
Contudo ela prontamente respondeu:
"Não te preocupes, papá, eu sou maior por dentro que por fora".
Que excelente definição de carácter: sermos "maiores" por dentro...
2006-09-05
No mínimo, polémico
Que grande causa seria defendida e vencida sob a bandeira: 'Sou a favor do consenso'?"
- Margareth Tatcher, primeira-ministra britânica
2006-08-31
"Tudo está perdoado"
No livro de Hemingway "The Capitol of the World", ele conta a história de um pai e seu filho adolescente, de nome Paco, cuja relação entra em ruptura. Após a fuga de casa do filho, o pai inicia uma longa viagem à sua procura, contudo sem sucesso. Finalmente, e já como último recurso, põe um anúncio num jornal de Madrid que dizia: "Querido Paco, estarei na entrada do edifício deste jornal amanhã ao meio-dia... tudo está perdoado... eu amo-te".
No dia seguinte, encontravam-se 800 homens, de nome Paco, desejando recuperar um relacionamento rompido.
Se te sentes um "Paco", necessitando do restabelecimento do relacionamento com Deus, o "anúncio no jornal" mantêm-se, só que desta vez não foi a tinta da impressora que o escreveu, mas sim o sangue. O sangue de Jesus... que "clama" pelo TEU nome!
2006-07-14
Férias antecipadas
2006-07-10
Suspiros e bocejos
O que provoca os nossos suspiros ou bocejos? A explicação reside no facto de que a inspiração de pouco ar, a asfixia ou o nervosismo podem esgotar o oxigénio do corpo. Assim, o nosso corpo provoca uma reacção rápida e não consciente de respiração profunda que envia um apoio de emergência suplementar de oxigénio para suprir essa mesma falta. Normalmente encontramos também este proceso quando existe nervosismo, fadiga ou cansaço.
Mas temos também o "suspiro" da alma. Quantas vezes almejamos num esforço contínuo e obstinado, procurar encontrar sentido para as "coisas". Salomão, um rei da Antiguidade, conhecido pelo sua sabedoria, reagiu repetidas vezes a esta situação, quando empreendimento após empreendimento, apenas clamava "tudo é vaidade." Tudo o que ele fazia produzia um vazio. Finalmente percebeu que nos "lugares" em que procurava essa satisfação eram simplesmente os "lugares errados". Não era na sua capacidade de "sonhar", nem na "concretização" desses mesmos sonhos; não era em nada que ele pudesse "construir por si só".
E tu, "onde" estás a procurar a tua realização pessoal?
2006-07-04
Portugal
Quantas unhas roídas, quantas gargantas dilaceradas, quanto sofrimento sentido, quantos copos partidos, quantas vezes "gooolo" gritado. E depois a festa, a alegria, a celebração!
A capacidade de mobilização de um povo (dentro e fora das fronteiras) tem dado renovo ao sentimento de pátria, do hino e da bandeira!
Quase que numa catárse colectiva, o país tem vivido ao "sabor do calendário" do Mundial. Fazem-se renovações governamentais, estabelecem-se ultimatos ao Irão, a tensão cresce em Timor, mas o que importa? Portugal percorre e devora a "roda dos alimentos". Depois das vitaminas das "laranjas", as proteínas dos "bifes". Agora seguem-se "galos" que esperemos sejam bem assados (de preferência sem "gripe das aves").
Agora imaginemos que toda esta dinâmica popular era posta em prol de causas importantes! Imaginemos o alcance, a mudança, a capacidade construtiva de todo um povo, de toda uma nação. Quantas vezes lamentamo-nos porque o "mundo" à nossa volta encontra-se cada vez pior. Estaremos a fazer as escolhas certas? Consumimos recursos e energia em questões efémeras, voláteis e estupidamente transitórias.
Porque não gritamos "Portugal" à segunda-feira de manhã quando iniciamos a semana de trabalho; porque não gritamos "Portugal" quando nos cruzamos com alguém que está em dificuldade e prontamente o auxíliamos, porque não somos mais cortezes no trânsito, porque não fazemos um esforço por sermos solícitos, porque não nos empenhamos mais no trabalho que temos, porque não decidimos ser mais simpáticos e tolerantes? Porque não exercemos o nosso direito de cidadania exigindo justiça e solidariedade?
Portugal não é o hino, ou a bandeira, nem tão pouco o Estado. Portugal sou eu e tu. São as gentes e o povo e os valores que defendem!
Entretanto... até domingo, e viva, Portugal!
2006-06-28
2006-06-23
S. João
Aqui fica em honra deste santo, uma curta biografia e citação do mesmo:
João Baptista, filho de Zacarias e Isabel. Começou a sua actividade profética por volta de 27 d.C. Chamou o povo ao arrependimento, e as multidões acotovelavam-se para o escutar.
Vestia-se de peles de camelo, vagueava pelo deserto, alimentando-se de mel e gafanhotos.
Baptizou milhares no Rio Jordão, incluindo o seu primo. Jesus, a quem reconheceu como o Messias. Mais tarde, Herodes Antipas encarcerou-o e executou-o!
A sua declaração mais marcante, foi a respeito de Jesus:
"João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. " - in Bíblia
Curiosidade: in wikipédia
Sabe-se que foi a partir das sílabas iniciais dos versos da primeira estrofe do hino litúrgico em honra de São João Baptista que se formaram os nomes das notas musicais. Veja-se como:
Ut queant laxis
Ressonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum,
Solve polluti
Labii reatum,
Sancte Johannes.
O ut foi depois substituído por dó. O si, esse é constituído pelas letras iniciais latinas de Sancte Johanes (São João: o j lia-se como i).
2006-06-21
Dois ouvidos, uma boca
2006-06-20
A urgência do importante
A solução passa então, não por priorizar a nossa "agenda" diária, mas sim "agendar" as nossas prioridades.
2006-06-14
Não há efeito sem causa
G.D. Boardman
2006-06-13
Na intimidade
Isto fez-me lembrar da nossa curiosidade natural, quanto a conhecermos a intimidade sobretudo dos famosos.
As revistas "cor-de-rosa" vivem da exposição dessa mesma intimidade, canais televisivos (mtv, por exemplo) dedicam-lhe particular atenção. E nós, lá vamos fantasiando com a vida dos outros, apropriando-nos ainda que em fugazes momentos, da sua euforia, opulência e abastança.
No entanto, vejo poucos a quererem conhecer a intimidade dAquele que é verdadeiramente importante, mais famoso que os famosos, maior que as maiores "vedetas galácticas".
Porque perdemos tanto tempo em querer conhecer mais de homens e mulheres efémeros, e, tão pouco em querer conhecer o Eterno...
2006-06-09
Manifestação Motard 11 de Jun
A auto-estrada do tempo:
"Corremos na auto-estrada do Tempo,
A alta velocidade cegou-nos;
Alcançar tudo e chegar mais longe é só o que nos interessa,
Já passamos a arte de viver e o tempo de reflexão,
As saídas e os verdes oásis da vida,
Nunca tivemos tempo de os considerar,
Avançamos a um ritmo rápido, mas ninguém faz a pergunta:
"Para onde vamos?"
- Holger Nilsson
2006-06-08
"Ground zero"?
Ao permanecermos com o "nosso olhar" para baixo, a única coisa que provocamos é uma grande "corcunda" nas costas, ou seja, uma malformação da nossa "estrutura", evidenciando desta forma um crescimento defeituoso.
A "postura correcta" consegue-se quando colocamos o alvo a atingir numa "dimensão superior", num degrau e patamar acima do que temos vivido e experimentado.
2006-06-06
O rato, a galinha e o porco
O rato, voltou costas e refugiou-se na sua toca sem saber muito bem o que mais poderia fazer.
Nessa noite, enquanto dormia foi acordado pelo alvoroço do disparar da ratoeira. E quem tinha sido apanhado? Uma enorme e venenosa cobra. O barulho veio despertar a mulher do lavrador, que dirigindo-se ao celeiro, sem saber o que tinha acontecido, acabou por ser mordida pela cobra que tentava fugir à armadilha.
A mulher, rapidamente adoeceu. Na cama, com febres altas, o homem procurava tratar da sua esposa. Para a alimentar, o que é que o lavrador foi fazer? Uma canjinha!!! E como é que se faz uma canja?....
A mulher continuava doente, então, os familiares que foram alertados para a gravidade da situação vieram visitá-la. E, ficaram por alguns dias. Era então necessário alimentar todos eles. Que fazer? Matar o porco...
Não sejamos pois egoístas ao ponto de pensarmos que o problema de um, não é um problema de toda a comunidade. Antes, contribuamos de forma prática para ajudar a quem se nos dirigir a requerer auxílio.
2006-06-02
Recta final
"As únicas pessoas que conseguem alcançar algo significativo são as que desejam o saber de tal forma que o buscam mesmo em condições desfavoráveis. As condições favoráveis nunca chegam."
- C. S. Lewis
2006-05-31
Massa consistente
Quase todos os dias encontramos pessoas cujas vidas "rangem" asperamente com problemas. Carregam "fardos" pesados e muitas vezes insuportáveis, ou então, sentem-se derrotadas e dispostas a desistir. Anseiam pelo "óleo" de uma palavra amiga. Nessas situações temos duas escolhas: ou pioramos os seus problemas com a critica fácil ou "lubrificamos" as suas vidas com palavras de motivação. Apenas uma gota de encorajamento pode restaurar a sua esperança.
Em boa verdade, o espírito humano pode ganhar nova esperança e alento numa simples palavra de encorajamento. Mas isso, implica "termos que sujar as mãos" e estar atentos aos "rangeres" que nos rodeiam. Ou será que, "o ranger e o chiar" alheio já não nos incomoda?
2006-05-26
Mundo Livre?
- Spartacus
2006-05-23
A verdade sobre o código
2006-05-22
Manter o orgão a tocar
Há muitos anos atrás um talentoso organista estava a dar um concerto. Nessa época (e não pensem que foi assim à tanto tempo - ainda me lembro de tocar num desses orgãos a pedal), era necessário que alguém nos bastidores bombeasse o ar através de grandes foles para que este chegasse aos tubos e então fosse produzido som. Após cada peça músical interpretada, a audiência aplaudia animada e entusiasticamente. Antes da sua última actuação o organista levantou-se e disse: "Agora EU irei tocar...." e anunciou o título da peça. Sentou-se e ajustou as partituras. Com os pés pousados sobre os pedais e as mãos sobre as teclas, começou com um acorde que deveria ser avassalador. Contudo, o órgão permaneceu em silêncio. Insistiu, e, nada... De repente, ouviu-se uma voz, vinda lá de trás dos bastidores: "Não diga EU vou tocar, mas sim 'NÓS vamos tocar...!'"
Cada vez mais o trabalho de equipa é necessário, valorizado e incentivado. A complexidade do "trabalho" exige a interacção de equipas multifacetadas e pluridisciplinais, em que cada um contribui para o sucesso do todo. Sejamos pois humildes o bastante para reconhecermos a necessidade de interdependência e suporte que encontramos junto dos colegas de trabalho, da família e dos amigos.
Cada vez há menos espaço para "solistas" egocêntricos, que procurando a visibilidade, ofuscam e menosprezam deliberadamente os restantes intervenientes. E, como alguém dizia, "é impressionante o que conseguimos quando não é importante quem fica com os "louros"!
2006-05-18
2006-05-15
Ser mãe
- Almada Negreiros
2006-05-11
O valor da pergunta
Esta situação fez-me lembrar a importância que tem o facto de fazermos perguntas e termos um "espírito curioso".
A verdade é, que se queremos aprender mais, temos que perguntar mais, inquirir mais. Só pára de perguntar, quem acha que já tem as respostas todas.
Uma pergunta bem direccionada é a chave que abre a porta a um novo universo de conhecimento, desconhecido e fechado até então para o inquiridor. Uma pergunta bem elaborada, destrói qualquer barreira de comunicação, perspectivando oportunidade de apreensão de novas realidades quer por conhecimento teórico adquirido, quer por experiência de vida.
Perguntar, revela humildade, demonstra vontade de aprender, possibilita mudança, acrescenta sabedoria.
2006-05-04
Visão raio-x
Estes alunos devem ter ficado, no mínimo, bastante surpreendidos quando ele se distinguiu nos estudos e acabou por escrever grandes obras de teologia, que ainda hoje são usadas. S. Tomás de Aquino foi um génio mal avaliado. Os seus colegas julgaram-no apenas pelo que estava diante dos olhos. Na verdade, eles não sabiam, como é que ele era interiormente.
Quantas vezes temos realizado juízos precoces e sumários, ignorando ou não atentando para as qualidades interiores de cada um. Quantas vezes com a nossa prepotência, temos calado "os génios" que poderiam trazer-nos ensino e conhecimento, tudo porque fazemos a nossa avaliação de forma superficial e tantas vezes egoísta.
Lembremo-nos que a medida do valor da pessoa humana vem sobretudo do "seu coração".
2006-05-03
Mais que um livro
Anos depois, este soldado ainda guardava religiosamente o livro manchado de sangue e com um furo de bala que o atravessava de capa a capa. Ele acreditava que este, lhe tinha salvo a vida.
Esta é uma história aparentemente agradável, mas que nada diz sobre a "salvação espiritual" que a Bíblia retrata e para a qual ela foi concebida. Às vezes usamos as suas palavras apenas para fazermo-nos sentir bem, mas não para mudar as nossas vidas.
A Bíblia não deve ser amada como um amuleto que dá sorte ou para tranquilizar a mente trazendo-nos alívio temporário da ansiedade ou da perturbação. Ela foi-nos dada para ser obedecida, pois revela a vontade directa de Deus a cada um.
A sua ajuda não será apenas para esta vida, mas prevalecerá para sempre.
2006-05-02
2006-04-25
2006-04-17
2006-04-10
Xeque-mate, ou talvez não

Uma pintura intrigante está exposta no Museu do Louvre em Paris. Ela retracta Fausto (o lendário mágico alemão que 'vendeu' a sua alma ao diabo) sentado em frente a Satanás. Entre eles, um tabuleiro de xadrez. Satanás está contente com o que parece ser o xeque-mate ao rei de Fausto. Do lado de lá do tabuleiro, a expressão de Fasto é outra, é a de um homem derrotado.
De acordo com uma história contada muitas vezes, um famoso mestre de xadrez visitou um dia a galeria e observou a pintura com grande cuidado. De repente ele assustou todos ao gritar excitadíssimo: "É mentira! É mentira! O rei e o cavalo têm outra jogada."
Quando nos querem fazer parecer que já não temos saída, que nos encontramos encurralados e que a derrota é certa, talvez não seja bem assim. Basta sabermos a quem pedir ajuda em momentos como esses: a quem melhor que nós conhece o 'Jogo da Vida'.
2006-04-03
2006-03-29
Ao longe e ao perto
Mas, ao aproximar-se a figura, ele viu que tratava-se de um homem a cavalo. Entendendo que era um inimigo, preparou-se para lutar...
O homem a cavalo aproximou-se, então ele viu que não era um inimigo, mas alguém da sua própria tribo. Preparou-se para o receber e dar-lhe as boas-vindas. Contudo, quando o cavaleiro solitário finalmente chegou perto, o índio reconheceu que era seu próprio irmão e abraçou-o...
Quanto mais nos aproximarmos e deixarmo-nos aproximar dos outros, mais facilmente compreenderemos que o "outro" afinal é nosso "irmão".
2006-03-21
Ainda os crucifixos
Mas, que nos faz lembrar a Cruz? Faz-nos lembrar a pessoa de Jesus Cristo? Quem foi, o que ensinou, porque nasceu, viveu e para que morreu?
Jesus morreu na CRUZ por cada um de nós. No entanto o seu corpo não ficou lá, ou no túmulo, pois, ao terceiro dia após a sua morte ressuscitou.
Agora que entramos numa época em que a cruz vai ser enfaticamente mencionada, com a chegada da Páscoa aqui fica a interrogação: Já olhaste para a "cruz" e colocaste a tua confiança n'Aquele que morreu lá?
2006-03-16
Olhares
A necessidade de impressionar, ou pura e simplesmente de estar contextualizado obriga a cuidados adicionais na "produção da imagem".
Preocupamo-nos por agradar, por parecer bem, por criar uma imagem de "atracção" e não de "repulsa". Preocupamo-nos imensamente quanto aos olhares que os outros nos dirigem, pois gostamos de saber estar...
Preocupação legítima da vida normal em sociedade, sublinho!
E, quando Deus olha para nós, o que é que vê?
A este olhar, não há maquilhagem que disfarce, indumentária que embeleze, penteado que encubra. O que somos, está descoberto aos seus olhos.
Que reacção o seu olhar nos causa?
Indiferença? Vergonha? Conforto? Amor? Carinho?
O que vê Ele em nós? O que vemos nós no Seu olhar?
2006-03-13
Ênfases
Ao vaguearem por um jardim, o primeiro novamente exclamou: "Olha para aquelas grandes e bonitas rosas!". O outro replicou: "Estão cheias de espinhos".
Como estava um dia excepcionalmente quente, pararam num café para saciarem a sede. Após vários goles, o segundo miúdo queixou-se: "Metade da minha garrafa já está vazia." O primeiro prontamente respondeu: "Metade da minha garrafa ainda está cheia!"
Muitas pessoas são como o rapaz pessimista desta história. Olham sempre para a vida através de óculos escuros. Sempre à procura da "nuvem ameaçadora" no céu límpido...
Felizmente existem pessoas que se concentram no lado radioso das coisas e são também elas radiantes, felizes e gratas. São realistas acerca do lado sombrio da vida, mas não tomam uma atitude miserabilista e "birrenta".
Os pensamentos negativos podem ser ultrapassado. Não importa quem sejas ou quais as tuas circunstâncias, há sempre muito pelo qual estar grato. Então, em vez de te queixares pelos espinhos, sê grato pelas as rosas.
2006-03-07
A "torto" ou a "direito"
Isto faz-nos pensar que existem diversas possibilidades de se ser torto, mas apenas uma para se ser recto.
Nem sempre, o percurso mais rápido entre dois pontos é uma linha recta, no entanto o caminho "direito" é o que produz mais fruto. Nem sempre é o menos tortuoso, nem sempre o mais fácil, nem sempre o mais suave...
"O único caminho certo é O Caminho recto e estreito"
2006-03-01
2006-02-24
"Keep it simple"
O materialismo da sociedade em que vivemos é crescente, no entanto, se nos questionássemos quanto à necessidade real das coisas que detemos, certamente ficariamos estupefactos. Grande parte daquilo que hoje reputamos como essencial, à 10 anos atrás não existia, à 20 seria ficção científica, à 100 anos levar-nos-ia ao internamento num qualquer hospício.
Da mesma forma, as relações de afectividade e de relacionamento comungam deste mesmo paradigma. Construímos verdadeiros labirintos e teias de relacionamento, muitas delas virtuais, efémeras, transitórias e egoisticamente prevalecentes. Cada vez mais o dar-se ao outro, o abrir-se, o permitir a invasão do outro no nosso eu, não é de todo permitida, ou sendo-o, é habilmente acautelada.
Vivemos num mundo de clausura emocional e de ostentação material. Prevalece a posse, sobre o relacionamento, prevalece o material sobre o intangível.
O Homem é acima de tudo um ser relacional, pelo que a "qualidade de vida" de cada um deverá ser medida pelos relacionamentos que estabelece e não por aquilo que detém. Sobretudo, no que respeita ao relacionamento individual e pessoal com o Criador de todas as coisas.
2006-02-16
Persistência no erro

Com o colete reflector colocado, começou a tarefa. Ligou a mangueira à torneira, e, começou a lavar o pavimento. À medida que ía afastando-se da torneira para percorrer toda a área de serviço, a mangueira começou a ensarilhar-se. Quanto mais ela puxava, mais o nó apertava. Quanto mais o nó apertava, menos água saía. E ela lá insistia. Cada vez mais irritada, mais puxava a mangueira. A mangueira respondia, com um nó cada vez mais apertado... consequentemente, menos água jorrava!
Se há coisa em que somos persistentes é no erro.
Muitas vezes, obstinadamente insistimos em fazer as coisas "à nossa maneira". Resultado, acabamos por nos estrangular a nós próprios. Asfixiamos em resultado da nossa própria teimosia. Ter um espírito aberto, auto-crítico e permeável a aprendermos coisas novas é necessário. Aquilo que muitas vezes é definido como um "espírito ensinável", mais que urgente é importante e essencial.
2006-02-14
ser GRANDE
- Martin Luther King
2006-02-10
Limpeza
Lá andei eu 2 dias com o carro a brilhar.
Hoje, quando vou a sair de casa, não podia acreditar, aquelas gotículas que apenas servem mesmo para sujar os carros, tinham mesmo caído!
Resultado, nova lavagem é precisa...
Não seremos também nós como os carros que precisam constantemente de "ser lavados", se queremos aparecer de "rosto limpo"?
2006-02-06
"Salvo" pela aranha

Certa ocasião em que Felix de Nola fugia dos seus inimigos, refugiou-se numa caverna.
Apenas tinha entrado, e logo de seguida eis que uma aranha principiou a fazer a sua teia na fenda da rocha que dava acesso ao esconderijo.
Quando os perseguidores passaram, viram a teia de aranha e não se detiveram a procurar no interior da gruta. Então, quando se considerou livre de perigo, saiu do seu refúgio e disse: "Ubi Deus est, ibi aranea murus; ubi non est ibis murus aranea.".
Ou seja: "Onde Deus está, uma teia de aranha serve de muralha; onde Ele não está, uma muralha é apenas uma teia de aranha."
2006-02-01
Anormalidades
A notícia surgiu já na parte final do alinhamento do Telejornal na noite de Domingo.
Uma bébé de 2 meses tinha sido resgatada com vida de um rio. Só por si, a notícia já teria relevância, contudo existia um dado adicional: havia a gravação video do acontecimento.
O impacto da imagem foi avassalador.
Um grupo de pescadores na margem de um rio no Brasil, filmava a sua pescaria até que foram despertados para um saco que flutuava no rio. Sim um saco! Por alguma razão a sua atenção foi despertada por aquele saco plástico. Recolheram-no. Quase que a medo, um deles abriu-o. Dentro encontrava-se uma menina com cerca de 2 meses de idade. O estarrecer e a surpresa foram absolutos. Prontamente a socorreram. Mais tarde surge a imagem da bébé já no hospital a tomar o seu biberão, aparentemente em excelente estado de saúde. A polícia procura os pais para esclarecer este acontecimento "insólito".
Como acontecimento anormal que é gostaria de salientar os seguintes aspectos:
1) Não é "normal" que se atire, uma criança ao rio dentro de um saco plástico;
2) Não é "normal" que uma criança de 2 meses, se mantenha a flutuar, utilizando os seus instintos naturais, nadando não se sabe exactamente quanto tempo;
3) Não é "normal", que um grupo de pescadores preste atenção a um mero saco que flutua no rio;
4) Não é "normal", que esse mesmo grupo de pescadores esteja de câmara em punho à espera de registar este facto.
Perante tantas aparentes "coincidências", ou a notícia é falsa, ou gostava que me dessem uma explicação melhor para o facto desta criança ter sobrevivido, que não seja uma mera conjunção de factos ocasionais ou que simplesmente a bébé afinal, é uma excelente nadadora...
2006-01-30
Despertar
2006-01-27
2006-01-26
Perversões da Democracia
Com uma presença nas urnas de 80% dos eleitores, num processo aparentemente transparente e livre, o Hamas, um dos principais grupos terroristas, vence com maioria absoluta.
Fruto de uma actuação social junto das populações mais pobres, verifica-se a legitimação popular dos ideais radicais islâmicos. A democracia tem destas coisas...
A esta facto, acresce o agravamento das relações da Comunidade Internacional com o Irão.
Para Israel, "shalom" assume cada vez mais a angústia de um povo, que ao longo dos séculos procura fazer vingar o seu direito de existência como Estado e Nação.
2006-01-24
Papalagui
Foi o Papalagui * que nos trouxe a luz, foi ele que nos veio libertar da noite negra em que vivíamos. Levou-nos até Deus e ensinou-nos a amá-lo. Veneramo-lo, pois, como sendo aquele que nos trouxe a luz, o porta-voz do Grande Espírito a que ele, Papalagui, chama Deus. Reconhecemo-lo e consideramo-lo nosso irmão, não lhe vedamos o acesso à nossa terra, pelo contrário partilhamos com ele de boa fé todos os frutos e tudo quanto tínhamos para comer, pois nos sentíamos como filhos de um mesmo pai. (…)
O missionário do Papalagui, ensinou-nos, em primeiro lugar, o que é Deus; desviou-nos dos nossos antigos deuses, dizendo-nos que se tratavam de ídolos, isentos da natureza divina do verdadeiro Deus. Deixámos por conseguinte, de adorar as estrelas da noite, a força do fogo e do vento, e a partir daí começamos a endereçar as nossas preces ao deus do Papalagui, a Deus, o Grande Senhor do céu.
A primeira mercê que Deus nos fez, foi tirar-nos, por intermédio do Papalagui, todos os canos de fogo e demais armas a fim de vivermos em paz uns com os outros, como bons cristãos, pois bem conheceis os mandamentos de Deus que nos manda amarmo-nos uns aos outros e não matar. É o mais importante dos seus mandamentos. Entregamos as nossas armas, e desde então nenhuma guerra voltou a dizimar as nossas ilhas e cada um respeita o próximo como um irmão. Não tardamos a perceber que Deus tinha razão em ditar tal mandamento, pois a paz reina hoje entre as aldeias que, outrora, se entregavam a terríveis, intermináveis e encarniçadas batalhas. (…)
Mas o Papalagui limita-se a empunhar luz, a estender o braço para alumiar os outros, pois que ele próprio, ou seja, o seu corpo continua nas trevas. Muito embora a sua boca proclame o nome de Deus e as suas mãos arvorem a luz, o seu coração vive longe de Deus.
Nada há para mim de mais penoso, nada me enche tanto o coração de tristeza, do que ser forçado a dizer-vos isto, filhos queridos das nossas muitas ilhas; o certo, porém, é que não podemos deixar-nos enganar a respeito do Papalagui, para que ele não nos arraste também para as suas trevas. É verdade que foi ele que nos trouxe a Palavra de Deus – sem, contudo, ter entendido os seus mandamentos e preceitos. A boca e a cabeça compreenderam, mas não assim o corpo. A luz não conseguiu penetrá-lo nem reflectir-se nele, de modo que, para qualquer lado para onde vá, possa iluminar tudo com a luz que lhe vem do coração, luz essa a que também se poderá chamar Amor.
Nem ele próprio, sequer, reconhece a contradição que está patente entre as suas palavras e os seus actos; mas nós sim, reconhecemo-la pela sua incapacidade em pronunciar a palavra de Deus no fundo do coração. Quando a diz, faz uma espécie de careta como se estivesse cansado e como se essa palavra não lhe dissesse respeito. Todos os Brancos se atribuem a si próprios o nome de filhos de Deus, crença essa atestada, em esteiras, pelos chefes de tribo da terra; mas embora todos eles tenham recebido o grande ensinamento e todos conheçam Deus, Deus continua a ser-lhes estranho. Nem mesmo aqueles que foram formados para falar de Deus em grandes e magníficas cabanas construídas em sua honra têm Deus em si; falam no ar, falam no meio de grande vazio. Esses mensageiros que falam de Deus não sabem discorrer sobre Deus, falam como as ondas que vêm quebrar-se de encontro às rochas: embora ressoem continuamente, ninguém já as ouve. (…)
O Papalagui só muito raramente pensa em Deus. Só quando é apanhado pela tempestade e essa tempestade está prestes a apagar a chama da sua vida, só então é que ele se lembra que há poderes que lhe são superiores e chefes de tribo de mais alta estirpe. (...)
O seu coração está repleto de ódio, de cobiça, de hostilidade, e mais parece um gancho enorme e pontiagudo, um gancho tão só destinado ao roubo, do que luz que vence as trevas, tudo aquecendo e iluminando.(…)
Que Deus não ajude a não nos deixarmos ofuscar pela sua luz a pontos de nos perdermos no caminho; antes ilumine todas as veredas, de modo a podermos caminhar banhados por essa maravilhosa luz, e assim nos amarmos uns aos outros, e assim fazermos muitas talofas** nos nossos corações.”
* o homem branco
** actos de amor
- O Papalagui, discurso de Tuiavii, Chefe de Tribo de Tiavéa, nos mares do Sul
2006-01-23
2006-01-19
A "mal-dicção"
A vontade de "maldizer" é uma constante. A publicitação do ridículo uma arte.
Num discorrer de argumentos, mais ou menos cáusticos, mais ou menos dilacerantes, esta prática, adquire contornos narcísicos, numa frenética competição em que os intervenientes degladiam-se entre si, na aspiração a um qualquer galardão na arte sarcástica.
Alguns, espelham uma literacia excelente, proporcionando à sua fiel "clientela" argumentos e "clichés" para apimentar a conversa de café do dia seguinte. Outros, obrigando a um maior cuidado na interpretação subliminar das suas afirmações, não deixam de armazenar a cicuta nos seus "odres".
Não é pois de admirar que perante as dificuldades reais do quotidiano nos limitemos amargurada e continuamente a "lamber as feridas", numa atitude complacentemente mórbida e fatalista, a que conduz esta prática da cultura da malícia.
O elogio e a valorização, a exaltação genuína e descomplexada, as expressões altruistas de vontade, são exemplarmente segregadas ou então timidamente exibidas, como se de uma pandemia se tratassem.
É então nesta espiral de destruição, crítica voraz e condenação fácil, que alimentamos o nosso espírito ávido e sedento de "mal-dicção".
Agora, é tempo de eu "bater no peito"...
2006-01-18
2006-01-17
Spams
Já alguma vez foram enganados por algum?
É um problema comum na utilização do correio electrónico. Às vezes é inofensivo, mas por vezes não o é. Sobretudo a sua evolução mais recente e perigosa que é o phishing.
Abrimos o e-mail e recebemos uma indicação dizendo que alguém nos quer ajudar. Pede o nosso número do cartão de crédito. A mensagem afirma que o cartão de crédito é inválido, e o número tem que ser escrito novamente para reactivar a conta. Então escrevêmo-lo e, clic, enviamo-lo pensando que estamos a fazer a coisa certa. Então, mais tarde, lá aparece o extracto do cartão de credito debitado com compras de artigos que nunca os vimos. Acabamos de ser ludibriado por um spam!
Podemos pensar que isso só acontece aos outros. Será?...
Nem sempre o que parece ser útil, o é de facto. Confiamos em mensagens de origem dúbia, damos ouvidos às suas indicações e acabamos perdendo.
Podemos também ser ludibriados "espiritualmente". Acontece quando damos ouvidos a mensagens deturpadas, descontextualizadas e ademais das vezes tendenciosas, com conceitos e princípios "religiosos, espirituais e filosóficos", cujo único objectivo é o engano.
Só conheço um anti-spam eficiente nesta matéria: a Bíblia. Ela nos mostra qual o caminho, qual o destino, qual a verdade da condição humana e qual o objectivo dessa mesma existência.
Não sejas enganado.
Qualquer outra "mensagem" fora da Bíblia, é uma fraude!
2006-01-12
Onde é que já ouvi isto?
"Conflito de Gerações
Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:
1) 'Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, desafia a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus.'
2) 'Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível.'
3) 'Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.'
4) 'Esta juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura.'
Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases.
Então, revelou a origem delas: A primeira é de Sócrates (470- 399 a.C.), a segunda é de Hesíodo (720 a.C.), a terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C. e a quarta estava escrita num vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia e tem mais de 4000 anos de existência."
2006-01-11
Sal ou saleiros?
Podemos pensar na utilização prática do sal sobretudo em duas aplicações: na conservação dos alimentos; e, como condimento, realçando o seu sabor próprio.
Somos chamados a ser "sal". Somos chamados a preservar e potenciar o valor próprio das "coisas" e da essência humana, de forma a que a sua condição seja alterada.
Ademais das vezes, no entanto, o que se verifica é que somos mais saleiros, que sal.
Enquanto à nossa volta, o estado de decadência e decomposição se instalam, o "sal" permanece na sua prateleira, fechado no seu "saleiro", nada preservando, nada conservando.
É de facto interessante constatar como aqueles pequenos grãos fazem toda a diferença no "sabor" das coisas. Uma pequena pitada de sal, é a diferença entre um excelente manjar ou uma refeição nauseabunda.
Importa pois que "salguemos".
E, contrariamente ao que acontece na culinária, mesmo que "salguemos" em excesso, não há problema. Aliás, é desejável que assim seja, pois o "salgado" provoca "sede", "sede" essa que apenas é saciada com Água.
2006-01-10
Quando os sinos dobram
— John Donne
2006-01-06
Construções

Qual é o problema desta construção? Não são os materiais que foram empregues, ou algum erro na construção propriamente dita, mas sim na base, nas suas fundações. Aí se encontra o problema.
Cada um de nós está envolvido na construção de alguma coisa. Seja ela do carácter, de relacionamentos, de uma carreira, de uma família…
Quem constrói, obrigatoriamente tem um plano, uma planta, uma memória descritiva onde se enumeram os materiais, ou as acções a praticar. Ou seja, tem regras “de construção” levando em conta sobretudo a resistência dos materiais e a sua adequação à função que vão desempenhar. O curioso é que às vezes parece que nos esquecemos que vamos habitar “na casa” que estamos a construir.
Deixem-me partilhar uma história:
Certo homem muito abastado, tinha um amigo construtor. Ao tomar conhecimento que este seu amigo de infância estava a passar por uma situação de pobreza extrema, convidou-o para construir uma casa. Deveria utilizar os melhores materiais, pois o preço não era problema. Ele iria estar ausente em viagem por vários meses e quando regressasse a casa deveria estar pronta. Ao ver a possibilidade de fazer um excelente negócio, o construtor prontamente anuiu. Assim, começou a construção. Contudo, usou os materiais mais pobres, para conseguir melhor proveito do negócio que tinha feito. Concluiu a obra, o amigo voltou de viagem. Encontraram-se.
Foi então que o amigo entregou ao construtor a chave da sua nova casa. Sem saber, o construtor tinha estado a construir para si. Este homem simplesmente tinha-se enganado a si próprio.
Todos nós vamos “habitar” aquilo que estamos a construir.
Todos nós, mais tarde ou mais cedo, vamos enfrentar os “vendavais” da vida. As tempestades virão e o que será determinante para “permanecermos em pé”, será o tipo de construção que realizamos: como foram feitas as fundações, que tipo de materiais empregamos, que regras de construção seguimos…
Quando se constrói? Antes da tempestade, quando há serenidade e tranquilidade.
É nesses momentos que a integração da construção com a “paisagem” é possível, para que quando “desça a chuva, venham as torrentes, soprem os ventos, e batendo com ímpeto contra a casa; ela não caia, porque estava fundada sobre a Rocha”.